emigrantes vêm à loja comprar aquela prenda que faz dar razão à palavra sau-dade.”
Além de expor as criações de vários autores com nome no mercado e outros que começam a dar os primeiros passos, a Apaixonarte também cria as suas pe-ças de mobiliário, com base na recicla-gem. “Estamos a explorar os lenços de Viana, usando-os em cadeirões antigos, e numa coleção de malas, que vão des-de o estojo à mala de fim de semana.” Procuram inspiração de norte a sul, para criar peças que façam palpitar cora-ções. A equipa é o mais importante. “Os nossos artesãos, até hoje, são pessoas que chegam como “amigos dos amigos” e que hoje fazem parte da família.” O Sr. Américo, que é estofador, e o Sr. Carlos, o carpinteiro. Na máquina de costura está a Sara Moreira e no desenho, o arquiteto Carlos Cordeiro. As peças são fotografadas pela SOL.CACTO.photo-graphy, com imagem da Patrícia Pereira e da Vanessa Granja, e sedutoras pala-vras da Raquel Louçã. Depois do traba-lho, celebra-se a dedicação à portu-guesa, “ao gosto da Casa Ermelinda Freitas e da Fiuza.”
Também elaboram projetos de interi-ores e é comum vários decoradores se deslocarem à loja à procura de peças especiais para as suas criações. “Maiori-tariamente para casas de arrendamento temporário, onde pretendem criar am-bientes que respirem o que é ser por-tuguês.” A Apaixonarte apaixona-nos com as maravilhas do nosso país e defende com convicção a divulgação da arte. “Cabe a nós portugueses, divulgar-mos a nossa!”
Na Mira Do Cupido | ESPAÇO CASA AMADA |
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