Date a Home Magazine | Mar / Abr 2014 | Page 72

este movimento crescente de leitores, que é mesmo impressionante… Nunca imaginei!”

Simples mas frontal, Pedro Chagas Freitas tem conseguido chegar às pessoas de uma forma inegavelmente incrível. “Há pessoas que vêm no que eu escrevo muito mais que literatura. Aliás, eu costumo dizer que não faço ideia se é real-mente literatura. Sei que escrevo o que me ape-tece… Se literatura é chegar às pessoas, então é literatura, mas na verdade dizem-me que é muito mais do que isso. Há casos de pessoas que me revelam que há de facto uma mudança real nas suas vidas apesar de que a minha intenção nunca foi essa, mas tão somente escrever. E se o que escrevo muda a vida das pessoas, então que seja para melhor e que tenha um efeito positivo, um efeito transformador.”

Apesar de centrar a sua atenção na escrita e dizer ser essa a sua praia, Pedro Chagas tem vindo a construir um verdadeiro universo bastante mais abrangente. Multifacetado, consegue em simultâ-neo ter uma série de projetos a decorrer. 24 horas na vida de Chagas poderão abarcar uma imensi-dão de trabalhos inerentes à Escrita. Entre muitas outras, a realização das suas obras, o coaching, as palestras, o storytelling, os campeonatos de poesia, os campeonatos de escrita criativa, o ilusionismo linguístico, cursos para crianças, cursos online no Facebook e a faculdade de escrita criativa.

Desassossegado por natureza, permanentemente insatisfeito com o que já fez, com o “mais ou menos”, com os “assim assim”, com os “mas” e os “ses”… eternamente criativo Pedro Chagas Freitas tem sempre um insistente “Porque não?”. Lança novos projetos com muito empenho e muita garra, muitas vezes de uma assentada só. Daí que no decurso deste ano terá dois livros novos, pelo menos diz, “O Livro dos Loucos”, um livro que se vai revelar um conceito totalmente inovador e o “Porque me Apetece”, obra criada a partir dum conjunto de crónicas “Porque me Apetece” feitas

Eu estou sempre a inventar. Quero narrar novas formas, criar novas formas de entregar o personagem ao leitor. É este desassossego que me alimenta!"

72