grafos de arquitetura mundial, anun-ciado recentemente na revista inter-nacional Complex Art+Design, mas ri-se quando fala do tão merecido pré-mio porque de forma humilde diz não ser isso que o move.
Fernando Guerra conseguiu o melhor de dois mundos. Conseguiu fundir num só, e tornar único, o ato de foto-grafar arquitetura que também estu-dou, ensinou e trabalhou. Deu vida ao seu trabalho e fê-lo de todas as formas que lhe permitissem um tra-balho único. Uma delas o recurso à fo-tografia aérea que durante muito tempo desenvolveu e trabalhou até que conseguisse um desempenho perfei-to. Inclusive foi pioneiro na fotografia aérea noturna. A fotografia aérea era então a dimensão ainda não captada de um edifício, mas tão necessária para contar por imagens a sua vida.
Mas de facto sonhar não chegaria para ir tão longe, foi preciso fazer para acontecer. E os irmãos Guerra têm feito um trabalho ímpar e de um profissionalismo exemplar, numa equipe que conta com 7 pessoas. Fernando fotografa e passa grande parte do seu tempo em viagem, en-quanto Sérgio assume o trabalho de produtor e assegura o trabalho no atelier.
Fernando Guerra diz que o seu percurso vai acontecendo, de forma muito natural, e o futuro vai todos os dias surgindo, mesmo ali “ao virar da esquina”. O futuro é (quase) agora. O futuro é continuar a trabalhar a fotografia com muita paixão e con-tinuar a fazer aquilo que tem feito, e simplesmente ser feliz. “A fotografia é apaixonante. Todos temos as mes-mas máquinas, agora a forma como a faço é que pode ser completamente diferente! Só depende de mim! Não há limites... tem tanto de assustador, como de delicioso, porque nunca po-demos dar o sucesso como garan-tido!”
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