REGIÕES | Arrendar Porto Com Paixão | Entrevista
por acaso que a festa do São João é a mais demo-crática das festas que conheço).
Se pudesse, o que mudava no Porto?
Alguns daqueles que, tomando o poder, se esque-cem dos outros, roubando por isso identidade à cidade a todos que nela habitam.
Como será o Porto daqui a 30 anos em termos culturais?
Estou convencido que o Porto se irá afirmar como cidade de cultura e será, daqui a 30 anos, uma referência no panorama cultural não só europeu, mas também mundial. Tenho a convicção que só assim a cidade assegurará o seu futuro.
Qual é para si a rua mais importante do Porto? Ou a que mais lhe diz algo.
Moro na Rua Firmeza…. O nome dita uma história de luta e de resistência… também por isso, e não só para mim, a rua é importante.
Qual foi para si o grande momento de mudança no Porto?
Espero sempre que o grande momento de mudança seja aquele que todos nós estamos a preparar. A dinâmica de mudança é algo que se constrói dia-a -dia, e que só no futuro se perceberá. Lutamos hoje para mudar todos os dias. Só no futuro essa mudan-ça será visível.
Qual é para si a grande lição de vida na arte de representar e dirigir um teatro?
Conhecer melhor o ser humano em todos os seus aspetos.
Quais são os seus projetos no futuro? Novidades no Teatro do Bolhão?
O Teatro do Bolhão irá inaugurar o novo espaço no dia 24 de setembro do corrente ano. O Palácio do Conde do Bolhão, que irá albergar a Escola (Aca-demia Contemporânea do Espetáculo) e a com-panhia (Teatro do Bolhão), está em fase final de obras. Encontramo-nos presentemente numa cam-panha de angariação de mecenato para restaurar as pinturas, os estuques, os ferros, das suas magni-ficas salas. Para além dos apoios individuais tenho a correr no meu facebook uma petição para angariar fundos que permitam o restauro da escadaria mo-numental do palácio. A ideia é que o Teatro não é nosso. É de todos e para todos. Nesse sentido conto com a solidariedade de todos e cada um. Obriga-do.
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