Date a Home Magazine | Mar / Abr 2014 | Page 109

Entrevista | Arrendar Aveiro Com Paixão | REGIÕES

penso que consigo sempre deixar a minha assi-natura nos trabalhos que desenvolvo, quer sejam mais minimalistas ou sofisticados. Penso que deixo sempre o meu cunho pessoal pois a minha paixão faz com que, independentemente dos recursos a despender, do espaço ou do gosto do cliente, o trabalho final seja sempre do agrado daqueles que nos procuram.

No que respeita à habitação o que considera ser mais relevante no momento de idealizar um ambi-ente?

O mais importante é sem dúvida conhecer o es-paço, as pessoas que dele vão fazer uso e saber quais as suas orientações. A decoração tem de acompanhar a personalidade da pessoa e corres-ponder às suas expetativas. Independentemente disso gosto de espaços “limpos” que, mantendo o traço acolhedor, não sejam sobrecarregados. A decoração da nossa casa é como a culinária: tudo é permitido mas nem tudo se pode misturar. Além disso tudo tem de estar na dose certa e não ultrapassar a o ponto de equilíbrio necessário.

O que acha que leva as pessoas a recorrer a um decorador?

Acho que o decorador é essencialmente um gestor em face da multiplicidade de escolhas que temos atualmente, orientando a pessoa na determinação do que realmente quer e do que encaixa em determinado espaço.

Que género de pessoas recorrem aos seus ser-viços?

Essencialmente, pessoas que não gostam de errar e preferem ser acompanhadas por um profissional. Comprar sozinho e gerar ambientes sem qualquer linha de orientação poderá criar alguns arrependi-mentos, sendo este um risco que com um profis-sional é mais diluído. Tenho clientes cujas casas foram decoradas por mim há largos anos e que ainda hoje se mantêm satisfeitos e apaixonados por esses ambientes. O que importa é que sejamos assertivos no gosto do cliente e que criemos ambientes intemporais.

nas decorações que desenvolve em espaços de variadas naturezas. Como determina que materi-ais utilizar e que ambiente criar?

Depende essencialmente do cliente, da sua per-sonalidade e das orientações que ele nos dá. Além disso as carateríscas de cada compartimento tam-bém são bastante importantes e muitas vezes de-terminantes na decoração a desenvolver. Inde-pendentemente que qualquer outro fator, o espaço concluído tem ficar sempre bonito e agradável, quer esteticamente, quer funcionalmente. À parte das marcas, dos estilos que marcam o espaço, o cliente tem de ficar surpreendido e considerar que ali, sim, é o seu lar. Tudo se torna mais difícil e arriscado quando o cliente confia mais no nosso bom gosto do que no dele, e nos dá carta branca para criar (risos).

A Lígia considera que tem um estilo próprio?

É difícil dizer que não (risos). Quer queira quer não,

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