Date a Home Magazine | Mar / Abr 2014 | Page 85

Entrevista | Arrendar Oeste Com Paixão | REGIÕES

margem de progressão.

E quais os maiores desafios?

Na minha opinião, os desafios passarão por, num cenário de quebra de investimento público e pri-vado, esta região com enormes potencialidades e recursos endógenos (bom clima e solos férteis, praias e boas escolas) ter a capacidade para, cada vez mais, poder ser auto sustentável e com mais qualidade de vida.

Se tivesse de convencer alguém a viver no Oeste como o faria, o que aconselharia?

Seria uma tarefa muito simples: Em que outra região pode encontrar praia e campo a apenas meia hora de distância. Em que outra região pode encontrar a gastronomia, doçaria e a fruta da exce-lência que aqui temos, as nossas belas paisagens, a nossa segurança e qualidade de vida, tudo isto muito perto da capital do país, com bons acessos.

Que projetos tem para a vila de Arruda, para con-cretizar algumas das suas apostas eleitorais, co-mo incentivo à fixação de jovens no concelho, por exemplo?

Em primeiro lugar, pretendemos concretizar o ma-nifesto eleitoral com o qual nos submetemos às eleições autárquicas e que mereceu a concor-dância da maioria dos eleitores do Concelho.

Nesse documento proponhamos uma série de ações que consideramos fundamentais para atin-gir esse desiderato, bem como paralelamente cri-armos incentivos à fixação de empresas no con-celho.

Com a aprovação do orçamento para 2014 já começamos a dar um sinal nesse sentido com a revisão em baixa do IRS em 0,25%, com a isenção da derrama para as empresas que se instalem no Concelho e que criem no mínimo 3 postos de tra-balho por um período de 4 anos.

Mas não vamos ficar por aqui, iremos a breve prazo e através de um protocolo com a StartUpLisboa, abrir em Arruda uma incubadora de empresas.

São alguns exemplos do que pretendemos desen-volver ao longo destes quatros anos, mas princi-palmente melhorar a qualidade de vida da popu-lação, através de arranjos urbanísticos de proxi-midade, do melhoramento ou criação de espaços verdes, entre outros projetos.

No entanto há um projeto que consideramos de primordial importância e que pensamos em muito irá contribuir para uma melhor qualidade de vida principalmente dos mais jovens, e que passa pela confeção das refeições nos centros escolares.

A partir do início do próximo ano letivo as refeições para as crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo serão confecionadas nos respetivos centros escolares, é um objetivo deste executivo e que cremos nós vem ao encontro das ambições e necessidades das nossas crianças bem como dos encarregados de educação.

confeção das refeições nos centros escolares.

A partir do início do próximo ano letivo as refei-ções para as crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo serão confecionadas nos respetivos centros escolares, é um objetivo deste executivo e que cremos nós vem ao encontro das ambições e necessidades das nossas crianças bem como dos encarregados de educação.

Outra das preocupações é a reabilitação urbana de edifícios e dos centros urbanos, que está pen-sado ou já a ser feito para esta reabilitação?

Sobre esta questão não posso deixar de fazer uma referência prévia, é importante que se saiba que a União Europeia não permitirá que verbas do novo quadro comunitário de apoio sejam aplicadas em reabilitação urbana.

Ainda a poucos dias ouvi o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida dizer com clareza que a Comissão Europeia não consi-dera a reabilitação urbana uma prioridade e que não a incluiu no acordo de parceria com o Estado Português.

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