Date a Home Magazine | Mar / Abr 2014 | Page 46

Em harmonia com a serra, a mistura de vários estilos traz à memória castelos encantados.

No convento e no palácio viajamos ao passado e deslumbramos os olhos com modas antigas.

No parque percorrem-se caminhos carregados de simbolismo e desvendam-se segredos de vidas passadas.

No topo da serra existiu uma capela. Depois um convento, depois ruínas. A história da Pena começa no século XIX, quando o rei-consorte D. Fernando II se enamorou da paisa-gem e nas ruínas imaginou um pa-lácio. Desta visão e da arte do ale-mão, Barão de Eschwege, nasceu o expoente máximo do Romantismo em Portugal.

Inspirado nos palácios da Baviera, combina motivos mouriscos, góti-cos e manuelinos que o tornam único. Ao longe, parece esculpido na escarpa. No convento e no palácio ressuscitam-se modas antigas.

No Parque, espécies arbóreas trans-portam-nos aos quatro cantos do mundo. Admiramos lagos, atraves-samos pontes, exploramos grutas. Permanecem as pequenas casas onde viviam guardas e criados. Nas estufas e viveiros, aromas de camé-lias, rododendros e rosas. O tempo aqui ficou suspenso, tal como a estátua do guerreiro medieval, que na sua rigidez de pedra protege o Parque e a Pena eternamente.

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Palácio da Pena

Um LugarRomântico

A coroar a serra de Sintra ergue-se este palácio romântico. Numa harmonia de diferentes estilos, faz recordar memórias de infância e imaginar castelos de princesas. Dentro das suas muralhas vive um palácio, um convento e um parque repleto de vida e segredos para desvendar.

TEXTO de: raquel barreiros | FOTO de: NUNO TRINDADE

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