Parque D. Carlos I
sentimentalismo Termal
TEXTO de PAULA D'ITABEN | FOTO: PADLOCK (ARQUIVO)
Oeste
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raças ao crescente interesse pelo termalismo caldense no século XVIII, D. João V constrói a Casa da Convalescença, surgindo este par-que destinado ao passeio dos doen-tes termalistas, a que se chamou: O Passeio da Copa, caraterizado por um jardim tipicamente Barroco. Mais do que simples terapia as termas assumem-se como forma de lazer.
A importância de incluir o Parque num plano de urbanização, surge nos finais da década de 40, reto-mando-lhe as formas mais regulares com espaços relvados, ladeados por sebes de flores variadas e coloridas, sombreado por árvores. As fontes e tanques, esteticamente embeleza-dos com azulejos e formosas bicas de cantaria, juntamente com o seu bonito lago artificial, oferecem uma sensação de tranquilidade.
O Parque, dispõe ainda de um ringue de patinagem, restaurante/bar e o museu provincial José Malhoa, tornando-o num dos locais mais procurados da cidade de Caldas da Rainha.
O século XIX conferiu às Caldas da Rainha um entusiasmo socioeconómico sem precedentes. As constantes visitas da família real, colocaram a vila nos circuitos turísticos nacionais e internacionais mais procurados e afamados, adquirindo o estatuto de Termas da Moda, dando origem ao Parque.
Local de exaltação ao sentimentalismo.
Contrastes de luz e sombra.
Tranquilidade de simetria naturalista.
Quais as SENSAÇÕES?
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