Date a Home Magazine | Mai / Jun 2014 | Page 96

Mas nem só de Carnaval vive a Promotorres. É uma empresa criada pela Câmara Municipal de Torres Vedras, em 1998, que tem como missão a gestão de equipamentos e a organização de eventos. Foi uma inspiração da Expo 98? O que faz exatamente a Promotorres?

Com uma componente mais tecnocrata, fazemos a gestão do Mercado Municipal e do estaciona-mento subterrâneo e de superfície. Realizamos outros eventos como a Feira de São Pedro, a cada ano que passa com maior adesão e participação de outros concelhos e expositores. Com menos visibilidade mediática mas forte impacto social, organizamos Os Novos Talentos, a decorrer, envol-vendo as 20 freguesias do concelho. Que sele-ciona jovens nas variantes de moda, voz e dança. Organizamos também o Festival das Vindimas, tra-dição com mais de 30 anos, conhecido como antigo Baile da Chita.

Quais são os eventos regulares que se destacam além do Carnaval?

Produzimos o Carnaval de verão, que é um encon-tro de carnavais, convidando várias representa-ções do país a participar num desfile na Praia de Santa Cruz, que tem como objetivo animar, no 2º ou 3º fim de semana de julho, altura do ano a que se assiste um aumento de afluência de público à região. E também um desfile de moda, o Bifashion já com alguma expressão na comunicação social nacional.

Qualquer pessoa pode chegar junto da Promotorres e sugerir um evento? Há apoio por parte da empresa? Qual?

Nós não estamos fechados numa concha, por isso estamos recetivos a propostas realistas e pondera-das sob o ponte de vista financeiro, adaptado à realidade. Analisamos também o impacto social e económico que possa trazer para a região. Con-tudo, mantemos parcerias com sponsers locais que se mantém fieis, embora tenham reduzido a sua participação. Contingências da realidade do país.

António Esteveira é desde 2007 Presidente do Conselho de Administração da Promotorres. Com a sua experiência de sociólogo e de marketing o que mudou na empresa de modo a tornar esta região mais atraente para os que vivem cá e para

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