No escritório, com um toque de inspiração francesa as paredes foram forradas até meia altura com lambris branco, e para cima com papel de parede riscado em cinzas, branco e preto conferindo-lhe muita elegância e dando ao ambiente toda a calma necessária à concentração exigida pelo trabalho que Ângela aqui realiza com frequência.
E quando a tarde caí, como diz a canção, e é chegada a hora do repouso e do romance, também o branco é o escolhido, já que favorece a luz e convida ao descanso. A parede da cabeceira constituída por um painel almofadado a cinza, foi revestida a espelhos nas laterais ampliando assim os espaços. As duas cores, pontuadas em revestimentos, móveis, obje-tos e tecidos conferem calma e requinte ao quarto. Pequenos e delicados objetos como velas, espelhos e as almofadas de cor verde clarinho contemplam com romantismo e delicadeza a decoração. A outra casa de banho é também branca, mas desta vez com-binada com preto, o que lhe dá imensa graciosidade.
Local de eleição para convívio familiar, onde se põem muitas vezes as conversas em dia, a cozinha, sem ser muito grande, tem no branco das paredes, dos móveis e dos complementos a sua grandeza, com todos os eletrodomésticos embutidos, é onde se confecionam e degustam as refeições do dia a dia.
Branco é a cor da luz, da serenidade e da preferência da Ângela, pois como ela mesma diz: “O branco sempre fez parte da minha vida desde que me lembro, dá-me uma sensação de paz e leveza e por isso não abdico dele.” E tal é a convicção das suas palavras que podemos concluir, que no Oeste a paixão também se veste de branco e cinza.
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