“Não é um gelado, é Santini”. Foi talvez uma das frases mais marcantes desta entrevista a Eduardo Santini, neto do fundador da famosa casa de gelados. Recebeu a equipa da Revista bpm`s em Carcavelos e com a chegada do verão o cenário não poderia ser melhor.
Com 64 anos de história, a marca Santini não necessita de grandes apresentações. Atillio Santini chega ao Tamariz em 1949 e deixa des-lumbrados os portugueses e não só. A partir daí a Santini consolidou o seu nome, transformou-se numa das maiores marcas da zona da Linha e tem como objetivo a expansão. Crescer e sonhar mas com os pés assentes na terra.
Afinal de contas, as receitas dos gelados “più fini del mondo” são um sucesso e movem multidões.
SANTINI
Como foi crescer com um nome repleto de história?
Quando era miúdo não me apercebia de toda a história e fama que os gelados Santini têm. Fui ganhando a noção que não era simplesmente um gelado. Era algo com mais força, com mais história, com o poder de atrair autênticas multidões, fa-mílias, pessoas que vinham desde 1949, do Tamariz com o meu avô até hoje. É algo que não é nosso, é uma marca que não nos pertence. É uma herança que se transformou dos clientes de sem-pre e que têm um sentimento de posse enorme em
ENTREVISTA de TATIANA FIGUEIREDO
Fotos de ANA AMORIM
Entrevista | Arrendar A Linha Com Paixão | REGIÕES
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