Date a Home Magazine | Jan / Fev 2014 | Page 88

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REPORTAGEM | Arrendar Com Paixão | Amor À Primeira Vis(i)ta

“A primeira coisa que me lembro de ter dito foi que a casa era exatamente como vi nas fotografias.”

a casa era exatamente como vi nas fotografias”.

A decoração, as áreas do apartamento e a locali- zação conquistaram Teresa, que adorou cada can-to mas destaca o quarto como a divisão preferida. “Senti-me em casa.”

Mas a história de amor não termina aqui. Teresa visitou novamente o seu enamorado e até levou amigas para partilhar do seu entusiasmo.

A Carta de Amor

Depois da segunda visita Bruno sugeriu a Teresa que fizesse uma proposta à proprietária. Foi aí que surgiu a ideia da carta de amor. “Quando saímos tive uma longa conversa com o Bruno. Falámos no projeto, ele partilhou as suas experiências e isso cativou-me.”

Inspirada pelas palavras do cupido, Teresa quis conquistar o coração deste T1 como ele a conquis- tou a ela. Com bonitas palavras de amor. Confes- sou-se uma romântica de corpo e alma, que acredita que as relações são para durar uma vida inteira. Disse-lhe que era no seu conforto que procurava a serenidade. Prometeu cuidar dele. Fazer dele o seu lar. Para expressar esse senti-mento também ela tinha uma música especial para partilhar. A melodia perfeita para iniciar esta relação. Tal como em Home, de Michael Bublé, Teresa sabia que este apartamento era o sítio onde ela se sentiria verdadeiramente em casa. Por isso, era a letra ideal para uma declaração apaixonada.

É que o sentimento de saudade, a vontade de re-gressar às raízes, é algo muito familiar para Teresa. A vida profissional levou-a por vários países. Foi há cerca de 5 anos que um episódio gravou na sua memória os versos desta canção. Teresa estava em Nova Iorque na época do Natal. Estava fora de casa há quase um mês e sabia que ia regressar daí a poucos dias. “Entrei numa loja de música para comprar esse cd e, de repente, começa a tocar essa música. Cada vez que a ouço associo-a sempre a regressar a casa.”

São pormenores que parecem insignificantes. Uma música, uma imagem. Mas são eles que recor- damos e associamos a fases importantes da nossa vida:

“May be surrounded by / A million people i / Still feel all alone / Just wanna go home.”

“Another aeroplane / Another sunny place / I’m lucky i know / But i wanna go home”

É fácil de perceber porque é que esta música inspi-

rou a Teresa. O cantor fala da vontade de regressar

“Senti-me em casa.”