Date a Home Magazine | Abr / Mai / Jun 2015 | Page 57

Entrevista | PERSONALIDADES |

ou a companhia, são os sentimentos que tomam conta de nós em deter-minados momentos.

Qual é a relação que tem com a sua casa? Considera-a o seu refúgio?

Sim, também, mas considero o meu estúdio o meu refúgio nº1, o local onde me sinto na minha zona de conforto, é a minha "pequena fortale-za" onde só entra quem eu quero!

No estúdio vivo uma dualidade de sentimentos muito interessante, ora estou todos os dias rodeado de gente que vem gravar, músicos, cantores, ora estou dias e dias completamente só, nas fases em que faço produção, edição, arranjos, misturas, masteriza-ção, composição. Mas são como dois lados da mesma moeda, ambos fazem sentido, e ambos me fazem feliz, porque reconheço e agradeço, o fato de ainda poder continuar a fazer aquilo a que sempre me propus, desde a minha infância. Faço aquilo que sempre sonhei vir a fazer. Não se pode pedir mais!

Qual o aspeto que mais aprecia na sua casa? Há alguma divisão em particular onde goste mais de estar?

A privacidade. Eu adoro a minha sa-la, ver a lareira acesa nas noites frias de inverno, e aqui na região Oeste o inverno é rigoroso!

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