VIDA
Luta constante
A Música mais bela faz-se ouvir
Na aparência inexplicável
E em mim surge
Combate ao desespero à solidão à angústia
O desejo louco e ardente
Estranha sensação
De viver
Oculto vale encaixado
Viver eternamente.
Percorrido por profundas falhas
Montanhas que se erguem
Escondidas pela neve
Despertar rotineiro
Pelo relógio que nos aborda ao acordar
Caminhos longos
Que percorremos
Marcados por névoas
Sem que se aviste
Qualquer luz no firmamento
Estarei louca?
Não há motivo aparente
Para este desespero e sofrimento
Perco-me para me encontrar
Quero correr não tenho força
Quero parar não tenho ânimo
Tudo muda rapidamente
A lua aparece sorridente
O vento acena suavemente
Os animais acordam contentes
Filipa Ferreira Jahnke, Escola Secundária
de D. Duarte, nº 13 – 12º Ano A