Quando se faz uma coisa para o sossego do espírito e paz da consciência, não faz mal que tenha sido o pior, porque foi assim a vontade de Deus( Lopes, 2001, p. 130).
Há um aspecto interessante a destacar no diálogo literário entre esses dois autores, de um lado e de outro do Atlântico. Trata-se de uma postura idealista da mulher, que podemos ver como algo esperado na literatura produzida por uma mulher, mas que se torna surpreendente na escrita de um homem. É o caso das personagens Maria Alice, de Manuel Lopes e Conceição de Rachel de Queiroz, ambas jovens e professoras que viviam longe da família atormentadas com sofrimento das pessoas.
Acostumada a pensar por si, a viver isolada, criara para o seu uso ideias e preconceitos próprios, às vezes largos, às vezes ousados, e que pecavam principalmente pela excessiva marca da casa( Queiroz,
2004, p. 14).
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