a arrancada do mundo digital.
E-mails, ferramentas de busca e,
principalmente, a possibilidade de
interação com outras pessoas sem
sair de casa. Formava ali a Geração
Y (ou Millennials) que tem como
característica ser mais egoísta e
autocentrada, porém, ironicamente
gosta de compartilhar informações
pelas redes sociais. Além disso, essa
geração é adepta da rapidez e da
instantaneidade. A partir da Y, surge
uma nova geração, conhecida por
Z (os Digital Natives, ou “nativos
digitais” como destaca o publicitário
André Oliveira – diretor de
Trending, Mapeamento e Análise de
Tendências da Box 1824.) Ela pode
ser vista como uma intensificação
da Y,
porém com pequenas
características próprias, que podem
ser vistas como uma amplificação
de alguns comportamentos. “A
Geração Z é mais voltada para os
games, já que são indivíduos que
acompanharam, de certa forma,
o forte desenvolvimento dessa
indústria nos últimos anos. Ou seja,
esses indivíduos se acostumaram
com a lógica dos games, que é
muito disseminada na vida deles.
Além disso, a competitividade e a
colaboração são valores fortes no
mundo dos jogos eletrônicos, sendo
incorporado no cotidiano dessa
geração, que está mais interessada
em ‘estar’ do que, efetivamente, em
‘ser’(...) Alguns comportamentos
podem estar associados aos jovens,
mas outros são sentidos também
por outras gerações, como, por
exemplo, o Phantom Phone
Vibrations, que é a sensação de sentir
o telefone vibrando, ou a de que ele
pode vibrar a qualquer momento,
gerando também um sentimento de
ansiedade de estar sempre atento”
Apesar do convívio precoce
com a tecnologia ser benéfico quanto
à aguçar a curiosidade, a absorção
de conteúdo e a instantaneidade,
as novas gerações podem estar
sujeitas a um estresse absurdo
e imperceptível, além de certa
dependência vital da tecnologia.
Estabelecidos
os
pontos
negativos do excesso tecnológico, os pais, nascidos na geração X, há de manterem
o controle sob a criança, mas sem isolá-la do mundo Z em que nasceram.
Segundo Teresa Ruas, especializada em desenvolvimento infantil, “negar o
convívio e o aprendizado das crianças com os atuais recursos tecnológicos
(...) não é aconselhado. Saber lidar com estes recursos faz parte do rol de
habilidades e competências que a criança contemporânea deve desenvolver”.
AT&T