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de rua de 2013, mobilizadas pelas redes sociais, assim como o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff exigiram que se abrisse espaço para a discussão entre diferentes representatividades e instâncias da sociedade. O que as ruas reivindicavam? Afinal, foi golpe? A proliferação de laboratórios de prototipagem, do tipo Fab Lab (Fabrica- tion Laboratory), e a tecnologia das impressoras 3 D , reuniram em março de 2016, no hall da cantina do Campus I, coletivos maker da cidade de Belo Horizonte, inventores, empreendedores e laboratórios da iniciativa privada como SENAI e FIEMG e um conjunto de diversas impressoras que ajudaram a fomentar questionamentos sobre cultura maker e inauguraram a 1ª Jornada CEFET- Maker. Professores e servidores técnico-administrativos que integraram a equipe de trabalho foram um caso a parte, com atuação marcada pelo engajamento no projeto com competência, companheirismo e garra. Os bolsistas se trans- formaram em uma espécie de antena das demandas de colegas ao dar voz e ouvidos aos problemas e anseios da adolescência e juventude, que prolifera- vam nas salas de aula e corredores da instituição. Demandas pessoais e institucionais fizeram com que o projeto chegasse ao fim no primeiro semestre de 2016. Era preciso incrementar o diálogo com a sociedade para além de seus espaços. Chegara o tempo de encarar a so- ciedade de frente, conhecer de perto seus atores, seus problemas e suas questões. Dois anos se passaram e, em 2018, a ideia de registrar em livro relatos e narrativas de alguns de seus participantes finalmente resultou no projeto do livro colaborativo Ciência, café e cultura, aprovado respectivamente pelo edital de Solicitação de Apoio da Fundação Cefetminas e edital de Extensão 2018 da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário. 20