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CIENTISTAS: FEMININO E PLURAL
Todas as cientistas, em especial aquelas de áreas menos acessíveis
à presença feminina, exerceram um papel essencial para que outras mulheres
pudessem, também, ocupar esses lugares. Representatividade é, igualmente,
uma forma de incentivo para que crianças, jovens e adultas sintam que a ciência é
lugar de mulher. Como parte desse movimento de visibilização, este livro mostra
a trajetória científica e pessoal de cinco pesquisadoras ligadas à Universidade
Federal do Paraná (UFPR). Adalice Araújo, crítica de arte e escritora do Dicionário
das Artes Plásticas no Paraná, maior compilado sobre o tema já produzido
no estado; Maria Falce de Macedo, segunda mulher graduada em medicina e
primeira professora universitária do Brasil; Glaci Therezinha Zancan, ligada à
criação do primeiro Programa de Pós-graduação da UFPR, o de Bioquímica, e
única brasileira a ter um trabalho publicado em conjunto com o Prêmio Nobel
argentino Luis Federico Leloir; Elisa Orth, jovem cientista vencedora dos prêmios
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