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CIENTISTAS: FEMININO E PLURAL
“Na medida em que as atividades das mulheres se diferenciavam
consideravelmente das suas [dos homens], elas foram consideradas sem
significação e até indignas de menção. Por isso as mulheres permaneceram
à margem das principais relações do desenvolvimento histórico”, explica a
historiadora norte-americana June Eith Hahner. Quem também se dedicou ao
tema foi a pesquisadora brasileira Mary Del Priore. Para ela, a única maneira
de romper com os estereótipos femininos, que foram construídos com base na
negação de papéis históricos, é “rastrear a informação mais humilde, adivinhar
a imagem mais apagada e reexaminar o discurso mais repetido”. É preciso
recuperar a história de vida das mulheres.

No campo da ciência, o esquecimento também foi a regra. O
processo de visibilização feminina em uma área dominada – e, por muitos
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