Resumindo, é uma época que começou bem mas que está gradualmente a piorar. Toda a gente admite a velocidade do jovem português e a surpresa foi grande nas primeiras corridas, ao ver tanta qualidade. Mas estranhamente o rendimento do piloto tem baixado. Félix da Costa não tem um calendário propriamente fácil. Para além do DTM e da F1 tem agora a Formula E onde será piloto. E curiosamente desde que testou na Formula E o seu rendimento caiu bastante. Coincidência?
A nosso ver a carreira de Félix da Costa está neste momento num ponto crucial e ele terá de escolher bem. A F1 parece neste momento uma porta fechada. A Red Bull não cumpriu com a sua parte e o próximo da lista é Sainz Jr. O único problema de Félix é ser português, o que não é um mercado atractivo para o grande circo. Agora entre a Formula E e o DTM o piloto tem de optar. E quanto a nós a opção é simples. O DTM é claramente a melhor opção. A Formula E tem um formato que poderá não agradar a muita gente e o sucesso não é garantido. No DTM a máquina já funciona há muito tempo, tem muitos fãs e prepara-se agora para se tornar no campeonato internacional, que poderá juntar-se ao campeonato japonês de turismo. Uma receita que tem tudo para dar certo. Basta ver o exemplo de Filipe Albuquerque que com paciência e tenacidade conseguiu chegar ao WEC e é agora piloto do carro #3 da Audi com fortes hipóteses de subir em breve para o carro #2 ou até mesmo o #1. E o WEC é um campeonato cada vez mais aliciante.
Para Félix da Costa é agora o momento de escolher. Veremos qual a sua escolha mas não pode andar dividido entre tantas categorias. Não é bom para um piloto andar assim. Uma coisa é certa, o talento que tem merece sem dúvida nenhuma uma carreira de alto nível. Esperemos que tenha a sorte suficiente para isso, sorte essa que lhe tem faltado ultimamente. Um inicio positivo no DTM mas que podia ser muito melhor dado o talento e o que mostrou nas primeiras corridas. Ainda vai a tempo de brilhar.
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