Jean Eric Vergne - nota 4
Era o ano do tudo ou nada para o francês. E até agora, embora na frente do seu companheiro de equipa na tabela, as coisas não estavam muito famosas para o seu lado. Demorou a mostrar serviço e foi várias vezes batido pelo rookie Kvyat. O que não é um bom cartão-de-visita para quem está a tentar provar que merece um lugar na F1. Max Verstappen deverá o substituto de JEV. Mas continuamos a acreditar que tem de facto talento. Basta ver a última corrida na Hungria. Mas uma coisa é certa. Já teve tempo mais que suficiente para mostrar serviço. E ficou sempre a ideia que podia fazer mais, nunca conseguindo fazer. Serão os últimos meses na Toro Rosso.
Romain Grosjean - nota 4
Um ano para esquecer. O Lotus é fraco e o francês assim não consegue mostrar o seu potencial. Ele que no final do ano passado era considerado um dos pilotos em melhor forma do grid, este ano está a ser esquecido. Falhas mecânicas e desistências sucessivas, grande parte das vezes sem culpa nenhuma, levam que esta primeira metade da época seja para esquecer. É esperar que as férias façam bem ao E22. E é pena pois todos estavam com curiosidade de ver se Romain ia manter as prestações do final do ano passado onde deu um salto qualitativo enorme. Assim as dúvidas continuam a pairar sobre o francês.
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Kimi Raikkonen - nota 3
Depois de 2 anos excelentes na Lotus, onde trouxe de volta a alegria, os pódios e a mística, embora com um final de história algo triste, o regresso à Ferrari parecia ser o ideal para Kimi voltar a tentar lutar pelos títulos. Mas o que se tem visto este ano é uma caricatura de fraca qualidade do Iceman. A adaptação ao carro tem sido difícil e lenta. As prestações de Kimi são uma sombra do que ele pode e deve fazer. Comparar com Alonso então torna o exercício de avaliação ainda mais penoso. Onde está o Kimi que nos fez vibrar no ano passado? Difícil responder. A verdade que esta época pouco se viu do Iceman. E para quem como nós estava com tanta expectativa é se calhar a maior desilusão do ano. Já se falou em abandono no final do ano. Já se falou em despedimento da Ferrari. Com Kimi nunca se sabe o que vai acontecer. Mas ninguém desaprende a conduzir de um dia para o outro. Esperemos que o verdadeiro Iceman volte depressa.