Daniel Ricciardo - nota 8
A grande surpresa da época. A sua entrada para a Red Bull parecia anunciar um ano livre de concorrência para Vettel. Estava a maioria enganada. Ricciardo mostrou que não foi para a equipa para fazer número. Logo na primeira corrida subiu ao pódio (que foi entretanto retirado por ilegalidades no fluxo de combustível). Era o aviso que deixava à navegação. Entretanto já tem no seu currículo duas vitórias e três 3ºs lugares. Ricciardo está claramente numa grande forma e consegue aliar regularidade à velocidade. Apenas não pontuou na primeira, pelos motivos já referidos, e na segunda corrida. De resto o australiano tem levado o seu RB10 aos pontos consecutivamente. Uma agradável surpresa. O “Sr Sorrisos” promete ainda mais. Mas chegar e colocar num canto o tetra campeão do mundo na sua própria equipa já é motivo mais que suficiente para encarar esta metade da época como excelente.
Fernando Alonso - nota 8
O espanhol continua a fazer o que tem feito nos últimos 3 anos…colocar a Ferrari onde não merece. O talento do espanhol é enorme e a forma como consegue aproveitar todo o (pouco) potencial do carro chega a ser inacreditável. Sabendo que não pode lutar com as mesmas armas dos Mercedes, Red Bull e Williams, optou pela regularidade e neste momento ainda não falhou nos pontos uma única vez. Alonso é provavelmente o melhor piloto do grid. Muitos criticam pilotos por beneficiarem de carros bons para dar nas vistas. Alonso dá nas vistas com um carro mau e consegue ter resultados muito positivos. Já com dois pódios feitos este ano, o último dos quais conquistado de forma absolutamente brilhante, segurando Hamilton quando não tinha pneus para isso, prova que Alonso é enorme. Será que fica na Ferrari? É a grande questão neste momento, contudo Alonso merece, mais que ninguém, um 3º titulo no seu currículo.
Valtteri Bottas nota 7
A outra boa surpresa do ano até agora. O finlandês teve uma época de estreia discreta, com uma Williams em remodelação e um carro francamente mau. Ainda assim conseguiu brilhar no Canadá e fazer 3º na qualificação. Este ano tudo mudou. Equipa nova, carro novo, nova mentalidade permitiram à Williams crescer e com isso cresceu Bottas. Ele que deixou de ter um “inofensivo” Maldonado como colega de equipa, substituído por Felipe Massa, que quer mostrar o seu valor nesta passagem na Williams, o finlandês não se intimidou com o historial e o nome do seu colega de equipa. Tem melhorado gradualmente ao longo do ano, tanto que conseguiu subir ao pódio três vezes seguidas, apenas falhando os pontos por uma vez, devido a desistência. O estilo típico dos nórdicos não ajuda na angariação de fãs, mas o ataque que fez em Silverstone para garantir o 2º lugar mostra que pode ser mais que um piloto frio e calculista. Já tem a McLaren interessada nos seus serviços. Será ele um digno sucessor de Hakkinen e até mesmo de Raikkonen? Pelo que mostra até agora, parece que sim.
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