Estes eram os nomes a ter em conta na luta
pela vitória no CNR. Tínhamos ainda Joaquim
Alves e Carlos Martins a fazerem a sua estreia
com carros da categoria RC2, ambos em Skoda
S2000, bem como o regresso de Paulo Meireles
ao activo, correndo com um Fiesta R5 alugado a
RMC Motorsport.
O primeiro dia de prova continha duas especiais
nocturnas, com uma dupla passagem pelo troço
do Confurco, na sua versão mais curta, o mesmo usado nas três edições do Fafe Rally Sprint.
Em todo o caso na PEC1 a especial foi neutralizada por despiste de Diogo Salvi, na subida
após o asfalto, na famosa reentrada na terra. O
piloto cortou demais a primeira esquerda e bateu forte numa pedra, imobilizando o Fiesta R5
que nunca mais se mexeu, bloqueando a passagem a toda a gente. O troço foi canelado, e
todos os participantes fizeram o mesmo mas
apenas como ligação. Este não era de todo o
inicio mais aguardado pelos milhares presentes
ao longo da especial.
Zé Pedro Fontes ao ataque, vencendo e deixando os primeiros todos muito próximas na geral.
Azar nesta especial foi para João Barros, que na
entrada do asfalto do Confurco deixou o carro
escorregar demasiado batendo com a traseira
do seu Fiesta nos limites da estrada, partindo a
jante que resultou num furo, e perda de 1:12m,
que deitava por terra as aspirações em vencer
a prova.
Que ficava por terra na especial era Carlos Martins com problemas no Skoda S2000.
A segunda passagem já sem problemas, foi vencida por Ricardo Moura, batendo por um segundo João Barros e deixando Miguel Campos a 4´s
na terceira posição.
O segundo dia de prova oferecia mais 4 troços, também eles bem conhecidos de pilotos e
adeptos. Na parte da manha tivemos as duplas
passagens por Lameirinha (versão completa) e
Luilhas, sempre muito difícil e exigente, como se
comprovou.
A primeira passagem pela lameirinha trouxe um
88 | Chicane Motores
Barros foi para Luilhas para se vingar do seu
azar da PEC anterior e venceu, deixando Moura
a 3,6´s e Campos a 4´s exactos. Este troço para
muitos um dos mais espectaculares e exigentes
“das Serras de Fafe” voltou a fazer vítimas, desta
vez Zé Pedro Fontes, que teve problemas com
a direcção assistida do seu Ds3 perdendo cerca
de 1:40m e era mais um nome a ficar arredado
da luta pela vitória. Pedro Meireles também perdia quase 1 minuto, e dizia adeus desta forma
a tentativa de revalidar a vitória de 2014. Num
rally muito exigente, os duros troços de Fafe iam
começando a fazer moças e a seleccionar quem
poderia vir a vencer a prova.