Chicane Motores Vol. 3 (mensal) | Page 88

Estes eram os nomes a ter em conta na luta pela vitória no CNR. Tínhamos ainda Joaquim Alves e Carlos Martins a fazerem a sua estreia com carros da categoria RC2, ambos em Skoda S2000, bem como o regresso de Paulo Meireles ao activo, correndo com um Fiesta R5 alugado a RMC Motorsport. O primeiro dia de prova continha duas especiais nocturnas, com uma dupla passagem pelo troço do Confurco, na sua versão mais curta, o mesmo usado nas três edições do Fafe Rally Sprint. Em todo o caso na PEC1 a especial foi neutralizada por despiste de Diogo Salvi, na subida após o asfalto, na famosa reentrada na terra. O piloto cortou demais a primeira esquerda e bateu forte numa pedra, imobilizando o Fiesta R5 que nunca mais se mexeu, bloqueando a passagem a toda a gente. O troço foi canelado, e todos os participantes fizeram o mesmo mas apenas como ligação. Este não era de todo o inicio mais aguardado pelos milhares presentes ao longo da especial. Zé Pedro Fontes ao ataque, vencendo e deixando os primeiros todos muito próximas na geral. Azar nesta especial foi para João Barros, que na entrada do asfalto do Confurco deixou o carro escorregar demasiado batendo com a traseira do seu Fiesta nos limites da estrada, partindo a jante que resultou num furo, e perda de 1:12m, que deitava por terra as aspirações em vencer a prova. Que ficava por terra na especial era Carlos Martins com problemas no Skoda S2000. A segunda passagem já sem problemas, foi vencida por Ricardo Moura, batendo por um segundo João Barros e deixando Miguel Campos a 4´s na terceira posição. O segundo dia de prova oferecia mais 4 troços, também eles bem conhecidos de pilotos e adeptos. Na parte da manha tivemos as duplas passagens por Lameirinha (versão completa) e Luilhas, sempre muito difícil e exigente, como se comprovou. A primeira passagem pela lameirinha trouxe um 88 | Chicane Motores Barros foi para Luilhas para se vingar do seu azar da PEC anterior e venceu, deixando Moura a 3,6´s e Campos a 4´s exactos. Este troço para muitos um dos mais espectaculares e exigentes “das Serras de Fafe” voltou a fazer vítimas, desta vez Zé Pedro Fontes, que teve problemas com a direcção assistida do seu Ds3 perdendo cerca de 1:40m e era mais um nome a ficar arredado da luta pela vitória. Pedro Meireles também perdia quase 1 minuto, e dizia adeus desta forma a tentativa de revalidar a vitória de 2014. Num rally muito exigente, os duros troços de Fafe iam começando a fazer moças e a seleccionar quem poderia vir a vencer a prova.