Chelsea Hudson Chelsea Hudson | Page 5

isso. Eu vejo em ti a solidão de quem se rodeia por gente para preencher o vazio da vida. Vejo em ti alguém com medo do futuro, medo do impensável, medo do desconhecido, medo do que não se pode ser. Mas, por outro lado, vejo em ti uma pessoa pura, ciente de si mesma e das suas capacidades, completamente apta a destruir qualquer pessoa em qualquer tipo de área mas novamente... o medo e a ansiedade leva o melhor de ti. Dei-te tudo menos calma, fui o teu furacão numa tarde de Primavera. És como uma flor, mas não uma rosa, talvez um mal-me-quer pois representas dois polos distintos, o sim e o não; dependendo da maneira como uma pessoa começa a falar contigo já sabe o desfeito. Tenho saudades da maneira como decidias fazer spam do nada a dizer o quão grande era o teu amor por mim, se bem que à medida que o tempo foi passando a possessividade levou o melhor de mim e esses textos começaram a ser substituídos por falas em branco, por dias sem falar, por meses sem dirigir a palavra um ao outro e esse espaço levou o melhor de ti, o melhor de mim, o pior de nós. Se eu pudesse voltar atrás no tempo deixaria tanto de olhar para o meu umbigo e ver tudo o resto com a minha visão periférica, mas passaria a ver o mundo com os meus próprios olhos, estaria ao teu lado mesmo quando não quisesses, nunca teria virado as costas quando, mesmo não pedindo, tudo o que querias era que eu ficasse. Amei-te porque... não... amo-te porque és diferente e tu sabes que eu gosto do diferente. Amo-te porque sei quem tu és mesmo que tu penses que ninguém sabe. Amo-te por pensares nos outros e não te amares tanto a ti, assim dás-me a oportunidade de o fazer quando tu não consegues. Amo-te porque tu és tu, assim, simples.