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Quando começou a sua carreira como jornalista?

Comecei como freelancer/colaborador do jornal Açoriano Oriental e da rádio Comercial dos Açores (atualmente Açores-TSF) em 1988.

Sempre desejou ser jornalista?

Sonhava em ser geólogo e mais concretamente vulcanólogo. O jornalismo surgiu mais tarde quando, em São Miguel, começo a fazer rádio e a colaborar com o Açoriano Oriental na área cultural.

Alguma vez pensou que alcançaria um cargo tão importante como o de diretor do Açoriano Oriental?

Ao longo da minha carreira fui sempre procurando cumprir os desafios que me lançavam e os que colocava a mim próprio sem pensar num determinado cargo ou função. Acredito que o trabalho continuado e a dedicação profissional, mais cedo ou mais tarde, acabam por ser reconhecidos e recompensados.

E como estamos de gostos musicais… é que ouvimos por aí que também é DJ nos tempos livres?

A música é essencial para mim desde que me conheço. Comecei no jornalismo justamente por via da música. Os Dj's Improváveis nasceram de uma ideia de um amigo que desafiou um grupo de outros amigos. Convite aceite e agora, de quando em vez, reunimo-nos para brincarmos com a música. Nada de sério.

Em resposta direta: vamos muito bem de música. Quem tiver paciência para procurar e descobrir vai perceber que hoje se faz muita e boa música por esse mundo fora.

Um gosto musical muito…

eclético

Que géneros musicais o acompanham desde sempre?

Em casa dos meus pais ouvia o que eles ouviam: blues, jazz e country, essencialmente. Depois apaixonei-me pelo hard rock e pelo blues rock Mas fui ouvindo outras coisas e hoje suponho ter um gosto bastante eclético. Posso citar alguns bandas de que gosto para melhor ilustrar a grande confusão de música que tenho no telemóvel: LCD Sounsystem, Janelle Moná, Alvin Lee, The Kills, Rammstein, Chemical Brothers e Thievery Corporation, entre tantos outros.

Primavera ou outono?

Primavera, mas não desgosto do outono.

Praia ou campo?

Definitivamente praia. Salpicada por uns passeios pelo campo.

Tem algum animal de estimação? Se não tem, qual gostaria de ter?

Tenho a Piscas, uma gata mimada e mimosa. Gostaria de ter um cão, mas a Piscas não deixa.

Bitoque ou bife de atum? Ou outro prato?

Bife de atum muito mal passado com puré de batata doce e mel.

Tem filhos? Como descreveria a sua experiência como pai?

Tenho três. Duas raparigas e um rapaz. Ser pai é para a vida. Dá trabalho, exige muito de nós, mas o retorno não tem preço. É das melhores coisas que levamos desta vida.

Se voltasse atrás, o que gostaria de ter feito que não fez?

Tanta coisa que não caberia numa resposta. Mas a primeira de todas: nunca teria cedido à tentação de fumar. Uma asneira que me persegue até agora. Mas ainda não desisti de deixar de fumar.

Entrevista a cargo das alunas do 8.º2

Luísa Nunes e Margarida Marques

O Clube de Jornalismo falou com a Comunicação Social. Fomos entrevistar o diretor do jornal Açoriano Oriental, Paulo Simões. As repórteres Luísa Nunes e Margarida Marques ficaram a conhecer um dos mais dinâmicos e solicitados jornalistas da imprensa açoriana.

“Comecei no jornalismo por via da música”

CCNews

um projeto em embrião

Bem vindos a mais um número do CCNews. Ao longo dos últimos meses, o Clube de Jornalismo tentou diversificar a sua atividade de modo a cumprir um dos seus objetivos principais: colocar os alunos a escrever textos informativos fora do âmbito da disciplina de Português. Assim, procuramos desenvolver pequenos trabalhos jornalísticos que informem a comunidade escolar de alguns eventos que vão acontecendo, ou dar a conhecer algumas das pessoas que trabalham no

Colégio.

É o caso da Vice-Diretora Pedagógica, Dra. Ana Rita Prestes. Fomos também conhecer um pouco mais do mundo do jornalismo que é feito fora do colégio.

Entrevista o diretor do Jornal Açoriano Oriental que nos ajudou a conhecer melhor como se faz jornalismo a sério.

Para terminar, dizemos que este foi um ano inaugural e sentimos que temos aspetos para melhorar. Aos alunos e alunas que fundaram o Clube de Jornalismo, o nosso obrigado e umas boas férias!

Nota Editorial