Carnavalhame Edição 4 - Homenagem a Marcelo Yuka Carnavalhame Edição 4 - Homenagem a Marcelo Yuka | Page 4

Idealização e Organização Carnavalhame Projeto Gráfico, Capa e Ilustrações Larissa Militão Curadoria Amanda Vital e Marcelo Labes Autores Alan Pessoa Aldenor Pimentel Alex Sampaio Arthur Moura Anna Apolinário Bruna Mitrano Daniela Pace Demetrios Galvão Dio Costa Douglas Souza Eduardo Lins Elisa Tonon Emmanuel Santiago Evilásio Júnior Henrique Provinzano Ingrid Morandian Marcos Samuel Maya “Monstra” Viana Pedro Venturini Zainne Lima facebook-square carnavalhame Com base no artigo Minha alma: 21 anos da crônica audiovisual que definiu a violência policial no Brasil dos anos 90 a capa da 4ª edição da revista Carnavalhame foi ilustrada trazendo o antagonismo entre as percepções sociais acerca da periferia. O sujeito com rosto coberto com a camisa, remete à criminalização do menino da favela bem como a falta de pessoalidade dada para cada morador de periferia. Não se tem rosto, não se tem gostos, hábitos, tem-se apenas o pobre e preto da favela, que aliás, para as mídias são: os bandidos, zé droguinhas ou traficantes. Graças à militância de diversos atores dessa realidade, desde os anos 90 a conscientização sobre a violência e criminalização dos moradores da favela tem sido um tema bastante difundido nas mídias em massa por meio de manifestações artísticas. Neste contexto, entra Marcelo Yuka, um dos fundadores de O Rappa e um dos principais compositores da banda. O sujeito da ilustração traz a referência do “Santo de Favela” presente na capa do álbum Lado B, Lado A. Para firmar o antagonismo, as flores entram como elemento poético que complementa a mensagem de desconstrução do estereótipo de bandido fundamentada com o seguinte trecho da música Minha Alma: A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego. instagram @carnavalhame Por Larissa Militão medium @carnavalhame Projetista gráfica editorial