Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 358
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O MUSEU DE EMBARCAÇÕES COMO ESPAÇO NÃO-FORMAL DE ENSINO:
POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
Fernanda Costa de Morais
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Luis Felipe França Guedes
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Juliana Ribeiro Freire
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Raynara Carvalho da Silva
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Profa. Dra. Mariana Guelero do Valle
Universidade Federal do Maranhão – UFMA
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RESUMO: O termo “espaço não-formal” tem sido frequentemente utilizado por pesquisadores
em Educação, professores e outros profissionais que trabalham com divulgação científica para
designar lugares fora dos espaços formalmente utilizados para o ensino, como escolas e
universidades, que oferecem a possibilidade de desenvolver atividades educativas. Estes
espaços podem ser os mais variados, como parques, praças, museus, jardins botânicos, entre
outros. A presente pesquisa foi desenvolvida por licenciandos de Ciências Biológicas da
Universidade Federal do Maranhão - Cidade Universitária Dom Delgado que fazem parte do
Programa Residência Pedagógica e tem como objetivo caracterizar o Museu de Embarcações
quanto a suas potencialidades como espaço não-formal de ensino. Inicialmente, foi realizada
uma visita técnica ao museu, que fica localizado dentro do Forte de Santo Antônio, no bairro
da Ponta D’areia, em São Luis - MA. A visita teve o intuito de levantar informações sobre
funcionamento, agendamento, acessibilidade, possíveis taxas, monitoria e duração da visita
para a elaboração do planejamento da visita com os alunos do ensino fundamental. Como
diagnóstico ressalta-se a relevância do serviço de monitoria do museu, uma vez que o monitor
ofereceu muitas informações interessantes sobre o histórico do Forte, as embarcações e seu
processo de construção, as quais não estavam presentes nas placas informativas. Quanto ao
material exposto nas dependências do museu, são dezoito tipos de embarcações tipicamente
maranhenses na forma de réplicas produzidas pelos mestres carpinteiros do estaleiro escola com
também placas informativas contendo a foto da embarcação e uma descrição. Destacam-se as
diferenças estruturais e arquitetônicas únicas de cada município de origem do estado do
Maranhão, o que proporciona uma diversidade de elementos na construção dessas embarcações.
Posteriormente à visita técnica dos residentes, foi elaborado então o planejamento e feita então
a visita com 44 alunos de turmas de 6º e 7º anos de uma escola pública de São Luis para o
museu. Os alunos fizeram uso de bloquinhos de anotações, acompanharam as explicações do
monitor alguns fizeram também registros fotográficos. A atividade de finalização da visita está
em desenvolvimento e será a elaboração de um livreto com informações sobre as embarcações
maranhenses, feito pelos alunos. Neste livreto, serão abordadas a diversidade e importância das
embarcações para os maranhenses, bem como o legado dos saberes populares na carpintaria
artesanal e os materiais biológicos utilizados nas suas produções, como a tintura retirada de
raízes de manguezais.
Palavras-chave: Espaços não-formais; Museu de Embarcações; Forte de Santo Antônio;
Saberes populares.