Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 336

Página | 336 EXPERIÊNCIA NO CAMPO: A VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DO CURSO DE TURISMO DA UFMA EM COMUNIDADE QUILOMBOLA EM CURURUPU (MARANHÃO) Aurea Helena da Conceição Rocha [email protected] Marcelo de Jesus Nunes Melo [email protected] Saulo Ribeiro dos Santos [email protected] Cristiane Mesquita Gomes [email protected] Protásio Cézar dos Santos [email protected] Ângela Roberta Lucas Leite [email protected] Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – orientadores Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) RESUMO: À medida que o turismo foi ganhando destaque social e econômico no mundo, os destinos turísticos foram se adequando às exigências das demandas, o que fez surgir novos segmentos e modalidades ligados ao turismo. Destaca-se, por exemplo, comunidades tradicionais que compreenderam o turismo como fonte complementar de renda. Neste caso específico, traz-se a tona, as comunidades territorialmente isoladas como alternativa ao atual modelo de turismo de massa, que possibilita uma experiência diferenciada entre visitantes e visitada, proporcionando uma troca de saberes e conhecimentos para ambos. Compreendendo tal aspecto, as comunidades quilombolas podem ser locais de visitação, mediante todo um trabalho responsável, alinhado aos preceitos do turismo comunitário, ecossocioeconomia, gestão participativa e sustentabilidade. O estado do Maranhão contabiliza aproximadamente 700 comunidades (remanescentes) quilombolas, reconhecido a nível nacional. Compreendendo tal aspecto, objetiva-se neste estudo as relatar a experiência dos bolsistas durante as pesquisas de campo vivenciadas na comunidade quilombola Entre Rios, Cururupu, Maranhão. Os procedimentos metodológicos baseiam-se no diário de campo que é o registro de anotações das experiências vivenciadas in loco. Os acadêmicos realizaram diversas pesquisas ao longo de 2018 e 2019 como levantamento do perfil dos moradores, além de suas atividades diárias como pesca, culinária local, assim como todo o processo de produção artesanal. Além disso, pôde-se coletar fatos históricos e os atrativos culturais e naturais, como o rio que fica ao fundo da comunidade, os caminhos históricos que foram por anos moldados pelos carros de boi que traziam a colheita do roçado, o tambor de crioula e o tamborinho. Adiciona-se que os bolsistas realizaram algumas atividades de extensão como oficinas sobre cama e café, gestão participativa, sinalização turística e turismo de base comunitária. Para os acadêmicos, a vivência no campo reforça a aplicação da teoria na prática, além da imersão em uma comunidade quilombola reconhecida pela Fundação Palmares, e, que mantém na sua característica a identidade dos antepassados. Conclui-se que através das diversas viagens de campo para Entre Rios os discentes são instigados a pesquisar e aprender mais sobre o lugar, e