Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 244

Página | 244 FILOSOFIA POLÍTICA: UM BREVE RECORTE CONCEITUAL SOBRE CIDADANIA ATIVA A ÉGIDE DE ERIC WEIL. Camila Matos de Miranda [email protected] João Rodrigues Amorim [email protected] Orientador: Francisco Valdério Pereira da Silva Junior [email protected] Universidade Estadual do Maranhão RESUMO: O seguinte texto é fruto do projeto de pesquisa em extensão Liderança estudantil: a cidadania ativa através da escola, orientado pelo professor Doutor Francisco Valdério. Com o apoio da PIBEX/PROEXAE Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis, órgão de fomento em assuntos de projetos de extensão da Universidade Estadual do Maranhão, e do Núcleo de Estudos Avançados em Filosofia (NEAFILOS). O mesmo vislumbra de forma breve expor o a partir de Eric Weil sobre cidadania ativa. Na metodologia, do ponto de vista de uma teoria que leva à prática, esse estudo é de cunho bibliográfico com o uso da dialética, compreensão das contradições, com meio de análise o livro Filosofia Política(1990) do autor supracitado. A tentativa de consolidar indivíduos mais ativos na sociedade é uma das demandas sociais mais almejadas por alguns no que se refere à sociedade do século XXI. Contudo, ainda não se faz como realidade efetiva de ensino, talvez por incredulidade de uma maioria que discursa belas palavras motivacionais, mas não acredita numa nova cultura ou o acordar da cidadania ativa para o fomento da democracia. Como aponta Eric Weil, assim como tudo que existe é limitado, a democracia não seria diferente, mas para a efetivação da mesma é necessário estudo, esclarecimento e prática. Em seu livro, todos os homens são agentes produtivos a partir do estímulo recebido pelo meio, dessa forma não seria possível existir um sujeito totalmente passivo, mas no que compete a esse termo, este seria um sujeito de fácil direcionamento para uma ação inconsciente ou até mesmo consciente. Este discorre em seu texto mais especifico que a titulação cidadão ativo ou passivo não passa de mera formalidade esquemática para uma simplificação de um algo macro/ complexo. Um cidadão ativo para Eric Weil em sua inteirice não representa uma ameaça aos governantes no vislumbre do Estado moderno, uma vez que em cada governante há em sua essência um cidadão desse cunho, este tem a clareza de que é necessário haver a configuração de um conjunto social harmônico entre passivos e ativos, afim de fomentar, independendo da forma de governo, a democracia. Em outras palavras, tal governante tem o entendimento da necessidade em haver atividade e associação política, em toda a sua significação, no que compete aos cidadãos. Palavras-chave: Cidadania ativa; Eric Weil; Política; Cultura.