Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 229

Página | 229 DELEUZE, BERGSONISMO E CINEMA: A IMANÊNCIA DO MOVIMENTO Carlos Alberto Santiago Amaral Junior [email protected] Instituição (UFMA/PROF- FILO) Orientador: Domingos Ribeiro Mendes Junior [email protected] RESUMO: O cinema surgiu na albor, século XX, no momento, 1900, em meio a uma efervescência das artes, ciências e indústrias. Foi então que os irmãos Lumiére foram fundamentais para a história do cinema, mas suas preocupações eram mais científicas e comerciais do que artísticas.Enquanto George Mèliés, mágico, ilusionista e artista de teatro via no cinema uma nova linguagem a ser explorada, trazendo encantamento, reflexão e aprendizado.O cinema conserva uma vinculação indestrutível com a realidade por intermédio do aparelho, a câmera faz o cinema alcançar o âmago da realidade.O fato de o cinema estar aberto à ficção não nega a sua pretensão no que diz respeito a realidade e a verdade. Assim, graças ao cinema, a nova era da imagem-movimento ganhou uma metafísica à altura, um meio para a invenção de uma realidade mobilizada em seu interior. Nesse sentido, o cinema vai além das duas compreensões aparentes sobre o movimento. A ilusão antiga das formas, em que o movimento é reconstituído através dos momentos privilegiados (poses). A ilusão moderna do tempo abstrato, em que o é através dos instantes quaisquer (instantâneos). Palavras-chave: Cinema; Imagem-movimento; Deleuze; Bergsonismo.