2011-20
-2006
13
2007-2010
Pessoalmente, a música que me fascinou
primeiro na altura foi “Bobby Jean”. O
álbum Born In the U.S.A. mudou para
sempre a minha vida em termos musicais
e Bruce é o responsável. Também eu fiquei
prisioneiro do Rock and Roll. Em “No
Surrender”, esta frase fazia todo o sentido
para mim: «We learned more from a three
minute record than we ever
learned in school».
A descoberta sobre os
outros trabalhos já editados
tornou-se essencial. Ávido de
curiosidade mas com o bolso
vazio, foi através de um amigo
de infância que descobri o
álbum Born to Run. “Thunder
Road” logo a abrir e depois
no final, na segunda parte da
cassete, a velhinha cassete,
“Jungleland” com um solo de saxofone
inesquecível. Os dois primeiros álbuns,
Greetings From Asbury Park, N.J. e The
Wild, The Innocent & The E Street Shuffle,
igualmente em cassete, estavam em
promoção no Círculo de Leitores. Ouvir
“The Angel” e “New York City Serenade”
no escuro, no quarto em silêncio, uma
experiência indescritível. The River, disco
duplo que o meu primo gravou, deve ter
queimado a fita com tantas audições. Os
temas registados ao vivo tinham agora
edição numa caixa com 5 LP’s, mas a
Rádio Cidad e fez o favor os transmitir na
íntegra, e o gravador stéreo lá de casa fez
o resto. Não me cansei de ouvir Bruce a
contar aquela história em “Growin’ Up”,
a energia que emana em “Because the
Badlands, uma ideia que já vinha tomando
forma há algum tempo, aconteceu
naturalmente após o anúncio da edição
do primeiro registo oficial em vídeo de
um concerto de Springsteen. As pesquisas
na internet da altura não devolviam
resultados sobre páginas em português
dedicadas ao Bruce, pelo que foi mais
um incentivo para a
criação do primeiro site
luso exclusivamente
dedicado à sua música.
Através deste trabalho
tive finalmente a
percepção de que já
não me sentia sozinho
nas conversas que
envolviam o tema Bruce
Springsteen, uma vez
que tive a oportunidade
de conhecer verdadeiros fãs e agora sim,
falávamos todos a mesma linguagem.
A escolha do nome foi uma decisão
imediata. «It ain’t no sin to be glad you’re
alive» canta Bruce em “Badlands”, um
dos títulos maiores da sua discografia
incluído numa das minhas grandes
influências, o álbum Darkness On the
Edge Of Town. Foi dos últimos trabalhos
que tomei conhecimento, relativamente
“O álbum Born In the U.S.A.
mudou para sempre a minha vida
(...) e Bruce é o responsável.”
Night” e a homenagem sentida numa
grande versão de Tom Waits, “Jersey Girl”.
Finalmente tive acesso ao primeiro disco
em vinil com Nebraska e mais tarde o
CD de Darkness On the Edge Of Town.
Estava para sempre rendido à música de
Springsteen.
BADLANDS
A concepção e construção do site
Edição nº0 - Dez.2013 | BrucePT | 31