BrucePT Nº 0 - Dez 2013 | Page 31

2011-20 -2006 13 2007-2010 Pessoalmente, a música que me fascinou primeiro na altura foi “Bobby Jean”. O álbum Born In the U.S.A. mudou para sempre a minha vida em termos musicais e Bruce é o responsável. Também eu fiquei prisioneiro do Rock and Roll. Em “No Surrender”, esta frase fazia todo o sentido para mim: «We learned more from a three minute record than we ever learned in school». A descoberta sobre os outros trabalhos já editados tornou-se essencial. Ávido de curiosidade mas com o bolso vazio, foi através de um amigo de infância que descobri o álbum Born to Run. “Thunder Road” logo a abrir e depois no final, na segunda parte da cassete, a velhinha cassete, “Jungleland” com um solo de saxofone inesquecível. Os dois primeiros álbuns, Greetings From Asbury Park, N.J. e The Wild, The Innocent & The E Street Shuffle, igualmente em cassete, estavam em promoção no Círculo de Leitores. Ouvir “The Angel” e “New York City Serenade” no escuro, no quarto em silêncio, uma experiência indescritível. The River, disco duplo que o meu primo gravou, deve ter queimado a fita com tantas audições. Os temas registados ao vivo tinham agora edição numa caixa com 5 LP’s, mas a Rádio Cidad e fez o favor os transmitir na íntegra, e o gravador stéreo lá de casa fez o resto. Não me cansei de ouvir Bruce a contar aquela história em “Growin’ Up”, a energia que emana em “Because the Badlands, uma ideia que já vinha tomando forma há algum tempo, aconteceu naturalmente após o anúncio da edição do primeiro registo oficial em vídeo de um concerto de Springsteen. As pesquisas na internet da altura não devolviam resultados sobre páginas em português dedicadas ao Bruce, pelo que foi mais um incentivo para a criação do primeiro site luso exclusivamente dedicado à sua música. Através deste trabalho tive finalmente a percepção de que já não me sentia sozinho nas conversas que envolviam o tema Bruce Springsteen, uma vez que tive a oportunidade de conhecer verdadeiros fãs e agora sim, falávamos todos a mesma linguagem. A escolha do nome foi uma decisão imediata. «It ain’t no sin to be glad you’re alive» canta Bruce em “Badlands”, um dos títulos maiores da sua discografia incluído numa das minhas grandes influências, o álbum Darkness On the Edge Of Town. Foi dos últimos trabalhos que tomei conhecimento, relativamente “O álbum Born In the U.S.A. mudou para sempre a minha vida (...) e Bruce é o responsável.” Night” e a homenagem sentida numa grande versão de Tom Waits, “Jersey Girl”. Finalmente tive acesso ao primeiro disco em vinil com Nebraska e mais tarde o CD de Darkness On the Edge Of Town. Estava para sempre rendido à música de Springsteen. BADLANDS A concepção e construção do site Edição nº0 - Dez.2013 | BrucePT | 31