Boletim Kappa Crucis KAPPA 02 - 2019-11

Boletim Astronomico do Grupo Aglomerado Aberto Numero 2 - Novembro de 2019 PRIMA LUCE REINVENTAR, ADAPTAR, PROSSEGUIR Nas muitas fases da vida se faz necessário aprender com os erros e acertos, e constantemente se reinventar, adaptar e prosseguir. O grupo Aglomerado Aberto reinventa o Boletim, agora em novo formato ­ novo? sim!! Definitivo? Jamais. Assim seguimos, melhorando, testando, as vezes errando mas sempre adiante. Apos muitos anos como Boletim Alpha Crucis, o boletim retorna, porém o ótimo é inimigo do bom ­ e após meses de dedicação e trabalho praticamente produziu­se uma revista!! Claro que nosso sonho é continuar com aquela qualidade e volume de informações, porém para a hérculea tarefa não teríamos os braços de Hércules, nem a ajuda de Zeus. Assim sendo ajustamos o boletim para o que ele deve ser no momento ­ um boletim. Este continua sendo uma voz do Grupo Aglomerado Aberto para levar uma direção aos membros do grupo e também aos amigos do céu de todo lugar ­ principalmente para a Campinas e Região. E o boletim ­ assim como o grupo ­ é a soma de todos nós, estando o mesmo a disposição para compartilhamento de informações, dicas, e utilidades de astronomia. Boa Leitura e bom uso!! Trânsito de Mercurio Não acontece todo dia ­ na verdade 13 vezes a cada 100 anos Em termos astronômicos, acontecem alinhamentos entre os astros - com algumas características e denominações. Quando um astro encobre ou eclipsa outro, o evento é chamado de Eclipse - sendo que o astro eclipsado é o que denomina o evento. Por exemplo quando a Lua entra na frente do Sol e o cobre - temos um eclipse do Sol. (Pois o Sol foi eclipsado). Transito de Mercurio em 09-05-2016 Quando a Lua é coberta pela sombra da Terra, temos um Eclipse da Lua (Pois a lua foi eclipsada). Eclipses podem ser Totais, Parciais -e no caso do Sol, se a Lua estiver um pouco mais afastada, o Sol não é coberto totalmente, mas permanece um anel no entorno - caracterizando o eclipse ANULAR - sendo esse um caso especial do eclipse Total. As vezes porém o objeto não tem tamanho para eclipsar o objeto maior. É o caso por exemplo de Luas de Marte - onde não ocorre eclipse do Sol, mas observa-se uma de suas luas passando (ou transitando) pelo disco do Sol. Mas, se a Lua sempre gira em torno da Terra, por que não temos eclipses mensalmente?? Por que não ocorrem trânsitos ou eclipses a cada órbita? Simples, por que embora haja um certo alinhamento, essas órbitas não estão no mesmo plano - por isso são eventos relativamente raros - são necessários posições especificas para a ocorrência dos mesmos. O Planeta Mercúrio no dia 11 de novembro irá atravessar "visualmente" o disco do Sol a partir da perspectiva da posição da Terra - ou seja: olhando de nosso planeta, veremos o Planeta Mercurio atravessar na "frente" do Sol. Ótima Observação !! ATENÇÃO! A Observação exige conhecimentos e observar de maneira errada por prejudicar PERMANENTEMENTE sua visão. -01- www.aglomeradoaberto.com.br