Boletim informativo do Lizard Canário Clube Português LCCP_ boletim informativo 20 | Page 13
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Association) porque os Ingleses, conservadores que são,
alegam que representa uma introdução indesejável de um
sangue estranho numa raça de sangue puro (nota: nos países
continentais não existe essa situação, pois são expostos em
várias exposições internacionais).
Para os criadores e estudiosos desta raça, na minha opinião,
espectacular, passo a especificar o caminho seguido na
obtenção do Lizard Azul:
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Nota: neste primeiro acasalamento, os jovens canários apresentam na
sua plumagem penas brancas provenientes dos pigmentos
lipocromicos (amarelo) existentes na coroa do Lizard.
Muito embora os dois factores provenham de genes diferentes
separados no cromossoma sexual, o factor Lizard provém de
um gene dum cromossoma somático.
O ideal para iniciarmos este acasalamento deve ser levado a
efeito com dois casais ou então um macho para duas fêmeas
(evitar a consanguinidade directa); passamos a possuir duas
gerações diferentes de canários, muito embora possuam no
seu património genético genes do Lizard macho utilizado.
Assim, partimos para a fase seguinte e acasalamos os jovens
machos com as fêmeas do segundo casal e os jovens machos
do segundo casal com as fêmeas do primeiro casal.
Apesar de tudo algumas aves obtidas neste acasalamento
possuem manchas lipocromicas em maior ou menor
quantidade; estas vão apresentar pela primeira vez, após a
muda da pena, maior ou menor quantidade das famosas
escamas que referenciam a raça Lizard (desenho dorsal ou
spangles e peitoral ou rowlings) e assim temos os primeiros
Lizards.
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