Boletim AZR online 2ª edição | MAR 2017 | Page 4

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Rafting & Passadiços do Paiva

O Rio Tâmega, lá para os lados de Amarante, foi o cenário escolhido para mais uma aventura da malta da AZR, mais uns apêndices e alguns primos afastados em 5 º grau desta grande família. Naquele dia 25 de Fevereiro de 2017 rumaram para norte ao encontro do pessoal da MTM, que proporcionou e acompanhou na experiência. Equiparam-se os aventureiros de água doce, fato, colete, capacete e bom humor, tudo no sítio e pronto para a foto. Escolheram-se as equipas e foi dado o briefing porque a segurança está sempre em primeiro lugar e no rafting quem decide quase sempre o caminho é o rio, e às vezes o guia do bote.
O céu estava limpo e a corrente mostrava que ninguém chegaria seco ao final, até porque bem antes de se dar início à descida já havia gente a medir a temperatura da água e a treinar técnicas de salvamento aquático. Três botes se fizeram ao rio, cheios de tripulantes motivados e sequiosos de adrenalina.
Nesta viagem além do caudal agitado e das remadas fortes de cada equipa, houve também espaço para observar
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e a apreciar a fantástica paisagem que envolve o Tâmega. Houve até um pequeno momento de canyoning a meio do percurso. Com os botes“ estacionados” à margem, os mais destemidos enfrentaram o medo dos“ bicos” e das alturas ao saltar de um rochedo para o meio da corrente enquanto os outros assistiam de plateia.
M e s m o quando a viagem se aproximava do fim a rivalidade entre botes aumentou e assim se desencadeou a maior batalha fluvial desde as invasões francesas. Gritos, caos e assaltos aos botes rivais. Muitos foram à água, mesmo quando não queriam, outros lutavam para se manter dentro dos seus botes e salvar a sua tripulação, outros simplesmente se resignaram ao inevitável e saltaram voluntariamente. No fim todos sobreviveram havendo apenas a lamentar a baixa de uma GoPro que se afundou nas profundezas do Tâmega e com ela parte dos vídeos e fotos desta grande aventura. Depois de lavados e enxutos toda a equipa da AZR, tendo como anfitriões a MTM, foi jantar a Amarante onde depois fez um breve passeio nocturno pela zona histórica da cidade. Após uma noite bem dormida em Castro Daire foi tempo para explorar um pouco a povoação de Vila Boa e preparar o almoço. O último destino antes do regresso a Lisboa foi os Passadiços do Paiva, onde houve tempo para algum reconhecimento da área e identificar o potencial daquele percurso para actividades futuras, bem como para umas fotos de família típicas com os participantes da actividade deste fimde-semana.
31 de MARÇO de 2017- Boletim Semestral