BLOGAZINE | Page 36

36 | Entrevista Entrevista | 37 B: O teu blogue tem um nome muito curioso. Diz-nos, de onde surgiu e o que significa Phantanilus? B: És tu que te encarregas todos os meses do horóscopo que consta na revista. Quando é que descobriste o Tarot? M: Excelente pergunta! O nome Phantanilus tem uma história engraçada por detrás. O nome surgiu inspirado numa das sagas de histórias que ando a escrever, a saga “Sombras da Luz”. O primeiro volume, “Sombras da Luz - Despertar”, fala-nos de um local chamado “Oceanum Phantanilum”. “Phantanilus” começou a surgir assim. “Phanta” neste caso significa Fantasma ou Fantasia e “Nilus” refere-se ao Rio Nilo, no Egipto. Assim, podemos dizer que o nome do blogue será “A Fantasia do Nilo” ou “o Fantasma do Nilo”. M: Tudo começou quando eu tinha 14 anos. Nessa altura, depois de ver um filme onde se falava das linhas das mãos (Quiromancia), eu cheguei à escola no dia seguinte e pedi a mão de uma colega, para lhe ler. Qual o nosso espanto, quando tudo aquilo que eu ia dizendo era verdade! Quanto mais eu lia, mais interessantes as leituras se tornavam. Inicialmente lia apenas as 3 linhas principais, mas rapidamente consegui ler todas as linhas da mão, indicando por vezes situações bastante graves. Mas não se assustem, também já li imensas coisas boas, que se tornaram realidade! (risos) Quanto ao Tarot, o meu primeiro contacto com ele foi aos 15 anos. Uma prima minha, fascinada com o sucesso que eu tinha com as leituras das mãos, ofereceu-me de prenda aquele que foi o meu primeiro baralho de Tarot. Aprender a ler o Tarot é algo mais ou menos fácil. O difícil é realmente conhecer o significado de todas as 78 cartas e saber adaptá-las às perguntas de quem nos procura. Um bom tarólogo, além de saber interpretar as cartas, tem de ter noção da grande responsabilidade que tem, quando alguém o procura. Saber ver o Futuro, é, por isso mesmo, uma arte! O Len também gosta de usar gorro! Nesta foto, Len e Mikel observam um rio, perto da casa de Mikel. B: Há algum sonho de infância que ainda hoje mantenhas? Algum objectivo. M: Em criança eu gostava de brincar de apresentador das notícias. Fazia entrevistas imaginárias e emissões de rádio com um leitor de cassetes, sendo que este tinha alguns efeitos especiais. Tinha uma grande paixão por um conto infantil, chamado “Raposinho”. Em 2012, eu escrevi um Conto Infantil, dedicado em especial às crianças com Necessidades Educativas Especiais, chamado “O Raposinho Faísca”. Foi um sonho tornado realidade. Quanto a objectivos, creio que aos poucos, vou alcançando os sonhos de infância que ainda tenha por realizar. Entrevistar pessoas famosas já o faço há algum tempo e é um prazer e uma honra para mim. Fazer emissões de rádio também! Em breve abrirei a Phantanilus FM, lá no blogue! Mas ainda existem sonhos e objectivos por realizar! B: Abordando agora um pouco o tema da revista deste mês, fala-nos da tua infância, há algum momento que recordes particularmente? M: Eu tive uma infância um pouco diferente da maioria das crianças. Eu fui criado pelos meus avós, indo passar os fins-de-semana casa dos meus pais. O meu avô era muito controlador e não me deixava ir para a rua brincar com as outras crianças da minha idade, pelo que cedo comecei a ler livros e enciclopédias, em especial ligadas à Natureza e ao Corpo Humano. Gostava muito de “ensinar” o meu cão, as plantas do quintal dos meus avós sobre aquilo que ia lendo e aprendendo! Às vezes, até me punha a contar histórias, algumas inventadas por mim, ao meu cão, que se deitava à minha beira, para ouvir! (risos) Existe um momento do qual me recordo particularmente – aos 8 anos, os meus pais deram-m