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Amor & Sexualidade | 31 30 | Amor & Sexualidade Consultório Sentimental Minnie Me EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA: Quais são as principais Infeções Sexualmente Transmissíveis? SIM OU NÃO? As principais IST’s são: Hepatite B, Herpes, Gonorreia, Clamídia, Sífilis, Micoses, Trícomonas, Condiloma nos órgãos sexuais e no ânus. A Hebatite B é uma infeção viral que conduz à inflamação do fígado; as consequências mais graves podem ser cirrose do fígado, cancro no fígado e claro, a morte. É muito raro detetar esta doença no início, uma vez que não tem sintomas; no entanto, existe vacina contra a Hepatite B. O Herpes é uma infeção viral que normalmente se manifesta através de crises de aftas/ulcerações sobretudo nos órgãos sexuais e nos lábios. A consequência mais grave do Herpes é mesmo a sua transmissão ao recém nascido (no caso da grávida) durante o parto. Esta IST não tem cura. A Gonorreia é uma daquelas IST’s que com certeza já ouviste falar. É uma infeção bacteriana que conduz normalmente a inflamações na uretra com corrimentos muito dolorosos. As consequências essas podem ser bem graves: inflamação da cavidade abdominal (no caso das mulheres), esterilidade e cegueira (no caso dos recém nascidos). É caracterizada pela falta de sintomas mas tem cura. A Clamídia é uma infeção bacteriana que pode ter os mesmos sintomas da gonorreia. A consequência mais grave é mesmo a esterilidade. Os sintomas por vezes desaparecem antes mesmo da infeção ser curada (continuando no entanto a ser transmissível e a ter efeitos a longo prazo). A Sífilis é uma infeção bacteriana que se manifesta através de um abcesso e de erupções no tronco e pés. Deterioração da aorta e do sistema nervoso são as consequências mais graves desta infeção, levando por vezes à morte. Numa fase inicial, a Sífilis é curável. As Micoses são totalmente curáveis e os seus sintomas são apenas prurido e dores. Os Triconomas têm como sintomas prurido, ardor A Lei 60/2009 “estabelece a aplicação da educação sexual nos estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário” e também se “aplica a todos os estabelecimentos da rede pública, bem como a estabelecimento da rede privada e cooperativa com contrato de associação, de todo o território nacional”. Disse-o no dia 7 de Agosto de 2009, com intenção de entrar em vigor no ano letivo 2009/2010. No entanto, são poucas as crianças que à data de hoje (outubro de 2015) têm a dita educação sexual. Ao fim de 6 anos, são vários os argumentos contra que ainda perduram. Há quem diga que esta disciplina não desenvolve uma atitude moral desejável face à educação, que é impróprio ensinar a crianças detalhes do ato sexual, que a disciplina em causa pode promover a homossexualidade, que o tipo de programa incentiva a Minnie Me prática sexual, que o material da disciplina conhecido é de má qualidade, que os professores não estão preparados, que os alunos já têm demasiadas aulas e até que os pais é que devem providenciar este tipo de educação. “Há quem diga que esta disciplina não desenvolve uma atitude moral desejável face à educação, que é impróprio ensinar a crianças detalhes do ato sexual” Será possível que em pleno século XXI ainda haja este tipo de pensamento? Sabemos claramente que os pais na sua b grande maioria não fornece este tipo de educação aos filhos, a mostra disso é os inúmeros casos de adolescentes grávidas todos os anos, mas continuamos a insistir que não é na escola que as crianças devem aprender sexualidade, que é em casa… As pessoas que são a favor, referem que a escola é o único sítio que pode garantir uma educação da sexualidade que abranja toda a gente. Que alguns pais são incapazes de providenciar uma educação da sexualidade adequada, e que é necessário corrigir a conceção distorcida da sexualidade transmitida pelos media. Não seria mais proveitoso para todas as crianças terem uma educação da sexualidade igualitária? Não se evitariam menos gravidezes na adolescência? Não se evitariam menos Infeçõe 0