BLOGAZINE | Page 60

férias? Faço listas de tudo! Sítios a visitar e tudo o que não me posso esquecer! mudarmos um dia vamos cansar-nos… Felizmente durou muito pouco tempo e hoje estou com o rapaz que espero que me leve ao altar! E.B.: Quem ler a tua descrição nesta revista, fica a saber que gostarias de liderar uma equipa. Mas em que contexto? A.D.: Em contexto empresarial. Gostava de ser diretora de marketing de uma multi-nacional e isso envolve liderar. Acho bastante desafiante ter pessoas a nosso cargo e tenho a certeza que manteria a atitude certa. No entanto, o meu lema é ‘para saber mandar é preciso saber fazer’, por isso ainda há muito caminho a percorrer... E.B.: É bonito notar quando há amor e se pensa em casar, em dias em que parece que o romantismo se escasseia para dar lugar à artificialidade. O que achas que os outros podem não compreender em ti? A.D.: O facto de gostar de estar sozinha. Há momentos em que adoro e preciso de estar sozinha, e que preciso de estar em casa sem mais ninguém. Às vezes não compreendem isso, isto é, o facto de muitas vezes não estar disponível, mas eu também os compreendo. Cada um é como é e temos de aprender a respeitar isso. E.B.: Ao pensares na vida, em geral, qual é o momento mais marcante de que te lembras? A.D.: Tenho dois grandes momentos marcantes na minha vida. São dois momentos bastante antagónicos. O primeiro foi o dia em que a minha irmã nasceu, a minha primeira memória e por ter sido tão marcante e especial acredito que seja por isso que me lembro de algumas coisas. O segundo dia mais marcante foi também o dia mais triste da minha vida, o dia em que o meu avô morreu. Foram meses terríveis e, como ele vivia comigo, foi muito complicado gerir tudo. Os meus pais tiveram um papel fundamental na minha recuperação. Ainda hoje é complicado. E.B.: Quem é que gostas mais de impressionar e porquê? A.D.: O meu namorado. Gosto de o impressionar, acredito que isso possa manter a chama acesa e sinto que ele pode sentir mais orgulho em mim. E.B.: Há alguma coisa que quisesses mudar em ti? A.D.: Sim, o facto de ser tão tímida. Gostava de não o ser para conseguir marcar mais vezes a minha posição; para chegar-me mais vezes à frente e dizer o que sinto; conseguir dizer mais vezes não. E.B.: Preferias uma hora da tua vida em êxtase ou um ano mais banal? A.D.: Essa é complicada. Talvez escolhesse uma hora da minha vida em êxtase. E.B.: É sempre complicado passar por casos desses... Mas há que nos lembrar do lado bom da vida! A.D.: Sim, acima de tudo sou muito feliz! E.B.: Que conselho gostarias de dar aos leitores? A.D.: Aproveitem este verão e divirtam-se à grande. Não deixem nada por fazer, porque o arrependimento é dos piores sentimentos de sempre. Digam o que tenham a dizer e façam o que têm a fazer, só assim vivemos a vida em pleno. E.B.: Por certo que ele deve ter muito orgulho em ti e nas tuas conquistas. É nisso que te deves concentrar e relembrá-lo com carinho, pelas boas memórias que hás-de ter! E.B.: Para terminar, queríamos saber quais são os blogues que vais acompanhar e, quiçá, que recomendas, neste Verão? A.D.: Vou acompanhar os blogues dos meus queridos seguidores, que me fazem sempre companhia nas pausas do trabalho, mas também todos os blogues da revista. Já os visitei a todos e recomendo-os. Cada um é diferente e especial! E agora tentando entrar ainda mais na tua intimidade: O que nunca contaste a ninguém sobre ti, que agora queiras deixar em confidência aos leitores da revista? A.D.: Nunca falei do meu ex-namorado. Já foi há uns anos, mas acho que aprendi muito com ele. Foi uma má experiência mas nem tudo foi mau porque aprendi que em primeiro lugar estamos sempre nós e que nunca devemos deixar que nos humilhem. Devemos marcar sempre a nossa posição e não ter medo de ferir a outra pessoa. Em primeiro lugar estamos sempre nós! Nunca falei nisso porque foi uma relação de muito pouco tempo, mas por ter sido a minha primeira relação a sério deixou marcas, claro. E.B.: Queres contar pormenores da tua aprendizagem, para que ao lerem a história possas prevenir futuros acontecimentos menos felizes? A.D.: Ele era um bocado possessivo e para além de não gostar que eu falasse com rapazes tinha amigas a quem chamava ‘manas’. Ora, aqui há dois problemas: o primeiro é que eu tenho dois melhores amigos rapazes que conheço desde sempre e com quem eu faço tudo. Se não gostam dos meus amigos, a relação está automaticamente condenada. Por outo lado, o facto de ele ter manas tem muito que se lhe diga, porque quando há manas ao barulho... acabou por correr mal e ainda bem. Os meus amigos são muito importantes para mim e foram eles que me ajudaram nesta fase. Não devemos mudar quem somos por ninguém. A pessoa terá que gostar de nós por aquilo que somos. Se mudarmos um dia vamos cansar-nos… Felizmente durou muito pouco tempo e hoje es- 60 61