férias? Faço listas de tudo! Sítios a visitar e tudo o que não me posso esquecer!
mudarmos um dia vamos cansar-nos… Felizmente durou muito pouco tempo e hoje estou com o rapaz que espero que me leve ao altar!
E.B.: Quem ler a tua descrição nesta revista, fica a saber que gostarias de liderar
uma equipa. Mas em que contexto?
A.D.: Em contexto empresarial. Gostava de ser diretora de marketing de uma
multi-nacional e isso envolve liderar. Acho bastante desafiante ter pessoas a nosso cargo e tenho a certeza que manteria a atitude certa. No entanto, o meu lema é ‘para saber
mandar é preciso saber fazer’, por isso ainda há muito caminho a percorrer...
E.B.: É bonito notar quando há amor e se pensa em casar, em dias em que parece que o
romantismo se escasseia para dar lugar à artificialidade.
O que achas que os outros podem não compreender em ti?
A.D.: O facto de gostar de estar sozinha. Há momentos em que adoro e preciso de estar
sozinha, e que preciso de estar em casa sem mais ninguém. Às vezes não compreendem isso,
isto é, o facto de muitas vezes não estar disponível, mas eu também os compreendo. Cada um é
como é e temos de aprender a respeitar isso.
E.B.: Ao pensares na vida, em geral, qual é o momento mais marcante de que te
lembras?
A.D.: Tenho dois grandes momentos marcantes na minha vida. São dois momentos
bastante antagónicos. O primeiro foi o dia em que a minha irmã nasceu, a minha primeira
memória e por ter sido tão marcante e especial acredito que seja por isso que me lembro
de algumas coisas.
O segundo dia mais marcante foi também o dia mais triste da minha vida, o dia em que
o meu avô morreu. Foram meses terríveis e, como ele vivia comigo, foi muito complicado
gerir tudo. Os meus pais tiveram um papel fundamental na minha recuperação. Ainda
hoje é complicado.
E.B.: Quem é que gostas mais de impressionar e porquê?
A.D.: O meu namorado. Gosto de o impressionar, acredito que isso possa manter a chama acesa e sinto que ele pode sentir mais orgulho em mim.
E.B.: Há alguma coisa que quisesses mudar em ti?
A.D.: Sim, o facto de ser tão tímida. Gostava de não o ser para conseguir marcar mais
vezes a minha posição; para chegar-me mais vezes à frente e dizer o que sinto; conseguir dizer
mais vezes não.
E.B.: Preferias uma hora da tua vida em êxtase ou um ano mais banal?
A.D.: Essa é complicada. Talvez escolhesse uma hora da minha vida em êxtase.
E.B.: É sempre complicado passar por casos desses... Mas há que nos lembrar do
lado bom da vida!
A.D.: Sim, acima de tudo sou muito feliz!
E.B.: Que conselho gostarias de dar aos leitores?
A.D.: Aproveitem este verão e divirtam-se à grande. Não deixem nada por fazer, porque
o arrependimento é dos piores sentimentos de sempre. Digam o que tenham a dizer e façam o
que têm a fazer, só assim vivemos a vida em pleno.
E.B.: Por certo que ele deve ter muito orgulho em ti e nas tuas conquistas. É nisso
que te deves concentrar e relembrá-lo com carinho, pelas boas memórias que hás-de
ter!
E.B.: Para terminar, queríamos saber quais são os blogues que vais acompanhar e,
quiçá, que recomendas, neste Verão?
A.D.: Vou acompanhar os blogues dos meus queridos seguidores, que me fazem sempre companhia nas pausas do trabalho, mas também todos os blogues da revista. Já os visitei a
todos e recomendo-os. Cada um é diferente e especial!
E agora tentando entrar ainda mais na tua intimidade: O que nunca contaste a
ninguém sobre ti, que agora queiras deixar em confidência aos leitores da revista?
A.D.: Nunca falei do meu ex-namorado. Já foi há uns anos, mas acho que aprendi
muito com ele. Foi uma má experiência mas nem tudo foi mau porque aprendi que em
primeiro lugar estamos sempre nós e que nunca devemos deixar que nos humilhem.
Devemos marcar sempre a nossa posição e não ter medo de ferir a outra pessoa. Em primeiro lugar estamos sempre nós!
Nunca falei nisso porque foi uma relação de muito pouco tempo, mas por ter sido a
minha primeira relação a sério deixou marcas, claro.
E.B.: Queres contar pormenores da tua aprendizagem, para que ao lerem a história
possas prevenir futuros acontecimentos menos felizes?
A.D.: Ele era um bocado possessivo e para além de não gostar que eu falasse com
rapazes tinha amigas a quem chamava ‘manas’. Ora, aqui há dois problemas: o primeiro
é que eu tenho dois melhores amigos rapazes que conheço desde sempre e com quem
eu faço tudo. Se não gostam dos meus amigos, a relação está automaticamente condenada. Por outo lado, o facto de ele ter manas tem muito que se lhe diga, porque quando
há manas ao barulho... acabou por correr mal e ainda bem. Os meus amigos são muito
importantes para mim e foram eles que me ajudaram nesta fase. Não devemos mudar
quem somos por ninguém. A pessoa terá que gostar de nós por aquilo que somos. Se
mudarmos um dia vamos cansar-nos… Felizmente durou muito pouco tempo e hoje es-
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