BLOGAZINE - Nº1 | Page 14

QUOTIDIANO|VÁRIAS C’est la vie A primeira vez nos festivais de Verão A E u sei que era suposto não criticar ou julgar ou ter qualquer outro pensamento. , Mas isto é algo que tenho mesmo que partilhar . Às vezes as pessoas não sabem a sorte que têm em terem alguém que se preocupe com elas. E mesmo que esse alguém seja chato, aborrecido o u t e i m o s o, é esse alguém que vos vai ajudar sempre e nunca vos vai virar as costas. Mais uma vez, só quem passa pelas situações é que vai realmente entender o que é verem pessoas como alguns de vocês a desperdiçarem uma oportunidade só porque sim. Porque estão amuados e não querem. As pessoas estão mal habituadas, talvez a vida se encarregue de lhes mostrar o que perderam por capricho. Talvez a vida vá fazer alguns de vocês lutar e aí vão ver o vosso mundo cair pela primeira vez. O meu conselho é nunca parar de acreditar. Porque quando isso acontecer, quer dizer que morreram (socialmente, psicologicamente ou fisicamente – ou então todos). Não tenham medo de chutar ou de agarrar o medo – o obstáculo. Posso dizer-vos que após o primeiro chuto vão aparecer mais, mas os próximos chutos na pedra, vão ser mais fortes… E assim, vamos crescendo. Também posso dizer que vão cair, e vão levantar-se, que a vossa primeira (e única) vez na vida vai ser feita assim: tropeçar, cair, levantar, chutar… Vão levar muitos pontapés no rabinho, eu pelo menos farto-me de levar com pontapés no cú, mas estou cá… Estou cá e já dei também muitos pontapés. E, pelo meio vou aproveitando todas as oportunidades sem medo. Façam algo por vocês e lutem sem medo. Ide atrás das oportunidades, porque essas só aparecem uma vez. Filipa Oliveira proxima-se uma das melhores épocas do ano. Juntamos verão a festivais de música e se houver praia pelo meio, temos a receita perfeita para a felicidade. A onda festivaleira em Portugal começou a ser mais forte na segunda metade dos anos 90. Nessa altura ainda era eu uma criança, mas passados uns anos abracei o mundo dos festivais e isto torna-se um vício. Vou todos os anos a dois, pelo menos. Isto tudo começou quando fui ao Rock in Rio Lisboa, em 2004, o mesmo ano em que fui pela primeira vez ao Super Bock Super Rock, no Parque das Nações. Tinha 17 anos. No ano seguinte, ainda apanhei uns rescaldos do “oh Elsaaa” no Sudoeste e estive na primeira edição do Alive, em 2007. Entre muitos outros que tenho no currículo, alguns deles que já nem existem, como o Super Bock Surf Fest, em Sagres ou o Delta Tejo, em Lisboa. Vou a festivais de verão há mais de dez anos e, por isso, posso dizer-te que se estás a pensar ir a um festival es