Inúmeras experiências marcam os 4 anos em que tenho a possiblidade de ser um agente de transformação social através das bibliotecas comunitárias, desde crianças que se tornaram mediadoras quando antes sequer sabiam ler; algumas que tem, na biblioteca comunitária, um espaço de refúgio; também situações tristes em que me senti impotente; notória ampliação de repertório literário e, da maneira mais linda, crianças, jovens, adultos se apropriando da biblioteca como equipamento cultural através de um enraizamento comunitário que os coloca como protagonistas e razão de ser das bibliotecas.
Como grande é o mundo, enormes são as possibilidades que a literatura nos traz. Todos deveriam ter acesso a uma biblioteca (e, defendo aqui, acesso também às bibliotecas comunitárias) para que vejam com seus próprios olhos quanta potência esses espaços e seus leitores trazem.
A leitura além de direito humano, é um deleite humano. Dela, todos necessitam usufruir para curar-se e renascer diariamente a cada página que se abre.
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