Bibliotecando nas Bibliotecas Comunitárias Único | Page 42

cadeiras bem altas, também com o encosto alto, as duas pintadas na cor verde bem clarinho, logo na chegada, a porta antiga e com a pintura descascada deixava ver a riqueza dos detalhes no entalho na madeira, uma obra de arte era a porta, e as letras B P C pintadas na altura do marco pelo lado de fora, indicava que aquela casa era diferente. As estantes de muitas cores, padrões e material, uma estante de garrafas pet´s se destacava na parede embaixo da janela, e lá moravam muitos autores da literatura infantil. Não havia fios que levam a fibra e entrelaçam em redes informações. Não havia caixinhas mágicas que ligadas em extensões e cabos e que em resposta ao toque dos dedinhos fazem coelhos aparecer na cartola, digo, fazem informações aparecer nas telas. As enciclopédias de cores diferentes, de alturas e pesos diferentes, gordas e magrinhas, altas e baixinhas enfileiravam-se tal qual em um desfile escolar, e lá moravam, nas estantes daquela casinha.

Poucos antigos e desatualizados dicionários eram o suficiente para traduções como, por exemplo, Love, Proud, Faith, Courage, Possible, Friendship, Longing, Hope. Se estiverem desatualizados, isso não fazia a menor diferença – Traduzia! Traduzia!