alegre, pois tinha seu pai que lhe contava muitas histórias, o que fez Cristina se encantar pelo gênero literário. Cristina gostava de ler, e à medida em que lia, também escrevia, pintava e dançava.
Aos 15 anos conheceu seu companheiro Raimundo Daniel, com o qual contraiu matrimônio e teve dois filhos: Danilo e Sônia. Após os filhos, o desejo de mudar o mundo e o local em que viviam se tornou maior. Foi aí então que Cristina começou a participar de movimentos populares que começaram na Igreja Católica e, em seguida, foram para outros setores da sociedade. Cristina Poeta atuou como conselheira de saúde, lutou pela recuperação do Rio Maranguapinho e tornou-se porta-voz dos anseios da população.
Também atuou na área de cultura, lançou mais de trinta cordéis e, junto com a família, fundou a Associação Casa da Poeta, que tinha o projeto do Teatro Encantado por onde passaram mais de 100 crianças e adolescentes. No projeto eram trabalhados peças teatrais, corais, literatura e cordel, pintura, desenho, quadrilha junina e outros gêneros culturais. Cristina sempre foi muito ativa e, com seu marido, tornaram-se referências no Bairro e nos meios populares.
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