interior que me fez contrariar o objetivo deles, pois apresentei uma contraproposta para aquele espaço, dizendo que eu iria fazer uma biblioteca para a comunidade, com o propósito de incentivar a leitura, promovendo inúmeras atividades para a comunidade.
Naquele momento um silêncio ensurdecedor pairou no local, foi quando o chefe ou cabeça do grupo me perguntou:
- Quando você vai começar? Eu respondi:
- Amanhã!
Ele disse que se eu começasse realmente no dia seguinte concordaria com o projeto, e se propôs a ajudar, mas, de uma maneira sutil e delicada não aceitei ajuda. Voltei para casa feliz e ao mesmo tempo apavorada para dar a notícia, e, impulsivamente, informei:
- Vamos construir uma biblioteca comunitária nesse espaço ao lado de nossa casa e começaremos amanhã! Mãe, me ajuda?
Minha mãe me olhou com os olhos arregalados: “-Você é doida!”, mas, como toda mãe, ela encarou esse sonho ao meu lado e me ajudou.