Bibliotecando nas Bibliotecas Comunitárias Único | Page 131

Nos bate-papos com minha filha verifiquei erros idênticos, ela se impacientava com minha demora em digitar, foi aí que entendi o porquê dos erros e abreviaturas esquisitas: a pressa! Mesmo sobre protesto aderi à linguagem própria do internetês, dos “orkuteiros” e “papeadores”. Mas, quando conversava com minha filha, fazia ressalvas:- nos e-mails continuo usando o português convencional. Minha filha começou a estranhar minha escrita e passou a me corrigir erros gramaticais. Ao que retruquei de pronto! Não é essa a linguagem “analfabética” de vocês? Saquei! E me conectei! Ela riu e aprovou. Tive que me adaptar sob pena de não ter com quem “papear” porque escrever pensando corretamente demora mais tempo e o papo tem que ser rápido, mesmo me esforçando ainda não me habituava continuava colocando acentos, observando concordância verbal e nominal além de abreviar pouco. Tinha que praticar mais e mais até ficar “analfabética” (risos) precisava frequentar a escola do seu CREISSON (risos).

Algumas pessoas ao ficarem em contato com esses escritos talvez se questionam: – que ousadia! Essa “coroca internauta” querendo pousar de escritora! Como pode tratar de um assunto do qual tem pouco conhecimento?

129