Durante todos os anos que fugi do computador usei de desculpismos: – não tem quem me ensine, tenho medo de apagar tudo, o computador está sempre ocupado, não tenho saúde para isso, não quero me meter com computador, por que me conheço, não vou querer mais largar.
Desculpismo ou não, em algumas afirmações eu tinha razão, só não dispensei as sessões de fisioterapia e de fonoaudiologia e massagens por serem muito necessárias, porém, as pinturas, mesmo sendo importantes como terapias ocupacionais e realização pessoal, foram suspensas. Passei a repousar e rezar menos (não é que não tivesse também necessidade!). A empolgação inicial pelo computador me levou a má distribuição do tempo.
O mundo da informática foi algo totalmente novo e fascinante, sair do ouvir falar ao fazer foi inusitado. Muitas coisas me chocaram, quando comecei a ver ORKUT,e certos comentários em sites, estranhei e achei ridículo o linguajar, erros aberrantes de ortografia, abreviações esdrúxulas, neologismos e muitas gírias. Céus! Onde fui me meter! Eu mesma não quero isto!