AUTISMO Autismo | Page 15

No material de referência utilizado foi feito uma pesquisa usando os artigos científicos por meio de dados da SCIELO, LILACS e PUBMED, gerando resultados acerca da nutrição da criança autista.

"O estado nutricional do autista depende não só da ingestão alimentar, mas também de processos fisiológicos e metabólicos, como a digestão e absorção. Se por um lado, as possíveis perturbações metabólicas do autismo podem conduzir a necessidades acrescidas de vitaminas e minerais, por outro lado, situações de recusa e seletividade alimentar são frequentes em autistas que podem conduzir a um inadequado aporte de micronutrientes. (GONZÁLES,2010 apud GOMES,2016)."

Assim é possível concluir perante esses dados que analisando todo o perfil dos autistas manifestações clínicas que se baseiam em alterações motoras, alterações sensoriais, insistência tátil, rotinas ritualizadas e rígidas, ecolalia imediata ou tardia (repetição de palavras, falas e outros.),expressividade emocional frequente e limitada, quadros gastrointestinais como disbiose, constipação, refluxo gastresofágico

e outros que existem maneiras de amenizar os sintomas citados assim como os gastrointestinais que podem melhorar muito o estilo de vida do autista proporcionar uma melhor alimentação já que grande parte apresenta obesidade ou desnutrição além das carências de vitaminas e minerais.

O mais recomendado para as crianças autistas é a dieta isenta de glúten (união de proteínas encontrada em alimentos como pães, aveias alimentos provenientes da cevada e outros.) e caseína (proteína presente no leite e seus derivados)

"A caseína e o glúten podem alterar uma inflexibilidade alimentar com produção de anticorpos como na doença celíaca. Embora os celíacos contenham sintomas variados, existe um fluxo de pensamento que as crianças autistas possam apresentar sintomas parecidos, tais como náuseas, gases, distensão abdominal, diarreia e febre (VAZ,2009 apud GOMES,2016)."

A dieta totalmente isenta de caseína e glúten é uma dieta de alto custo, tem uma certa complexidade lidando com crianças autistas, mas as reduções destes componentes geram uma melhora nos problemas gastrointestinais dos autistas, lembrando que é sempre de extrema importância o acompanhamento e instrução de um nutricionista.

Fonte: GOMES,S.T. et al.nutrição e autismo: reflexões sobre a alimentação do autista. Disponível em:<http:www.inicepg.univesp.br>. Acesso em: 6 out.2018.

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