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Agonist-antagonist Myoneural Interface (AMI)
No dia 30 de maio de 2018, foi feita história no mundo da medicina. Após vários testes de laboratório e experiências pré-médicas, a implementação da inovadora técnica cirúrgica AMI foi aprovada num paciente real do hospital Brigham and Women's Faulkner Hospital.
Esta técnica cirúrgica tem como objetivo conectar maximamente a prótese biónica e o sistema nervoso.
O processo tem como base a conexão e preservação de dois músculos opostos, com relações musculares dinâmicas, o agonista e o antagonista. Quando um destes músculos contrai, o outro distende, e vice-versa, com o objetivo de controlar e interpretar as informações proprioceptivas (posição, velocidade e rotação) enviadas pela prótese e reencaminhá-las, por sua vez.
Ao ligarem estes músculos com eléctrodos, os investigadores conseguiram interceptar e transmitir sinais elétricos de modo a receber informações neurológicas, e contrair o músculo.
Uma prótese especial foi desenvolvida pela equipa do MIT, para fazer com que esta nova cirurgia conseguisse concretizar o seu objetivo.
Ao compararem os movimentos da pessoa a quem foi aplicado o processo AMI, com os movimentos de pessoas que sofreram o processo habitual de amputação, os investigadores observaram que os movimentos eram muito mais naturais e controlados, e que o paciente era capaz de comportamentos naturais da perna, como por exemplo a extensão dos dedos do pé ao dar mais um passo para subir umas escadas.
O paciente informou ser capaz de sentir a sua perna biónica como se ela fizesse parte do seu corpo. Isto foi um grande avanço em comparação com outros pacientes que diziam não conseguir conectar-se ou até mesmo adaptar-se às suas próteses, proporcionando a este paciente uma vida mais confortável.