Alguns exemplos escolhidos “a dedo” de espécies cavernícolas portuguesas são:
- Trogleluma machadoi: Um isópode cavernícola, exemplo típico de um habitante na base da cadeia trófica das cavernas. É um ser pequeno, detritívoro e branco (1).
- Titanobochica magna: Um pseudoescorpião predador, talvez o troglóbio português mais famoso pela atenção mediática que recebeu. Apresenta um maior tamanho em relação a outros pseudoescorpiões (2).
- Domitius lusitanicus: Uma aranha distribuída por várias cavernas, o que a torna uma potencial candidata para ser uma espécie “guarda-chuva” que, ao ter o seu habitat preservado, irá indiretamente proteger uma larga gama de outros seres (3).
O ambiente cavernícola é um mundo escuro e fascinante, sendo lamentável a pouca informação que temos sobre este tipo de ecossistema. Ainda mais preocupante é a sua fragilidade. Sendo zonas extremamente estáveis, os perigos ambientais representam uma ameaça maior do que em outros ecossistemas. Qualquer distúrbio pode ter efeitos catastróficos, tornando vital a proteção não só das cavernas, mas também das áreas circundantes. ∎
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