É algo similar ao estado gasoso, mas nele estão presentes partículas carregadas eletricamente – iões e eletrões. O plasma pode ser gerado, por exemplo, aquecendo um gás a altas temperaturas.
O Físico Teórico Michio Kaku explica-nos que a potência gerada por uma arma tão poderosa seria equivalente à consumida por uma pequena cidade: cerca de 15 Megawatts. Leram bem: 15 milhões de watts! Uma arma com esta potência seria capaz de cortar praticamente qualquer substância. Para produzir um fluxo de plasma poderia ser usada uma pequena ventoinha, por exemplo, de titânio, no punho do sabre de luz. O ar sugado para dentro do punho seria então aquecido a altas temperaturas para criar o plasma.
Acontece que, para obter a potência de que necessitamos com uma bateria que possa caber no punho de um sabre de luz, teríamos de utilizar nanobaterias. Um bilião de nanotubos de carbono (cada nanotubo tem 50 átomos de carbono alinhados e é cerca de 20 000 vezes menos espesso do que um fio de cabelo) seriam capazes de fazer este trabalho. Esta tecnologia ainda não existe, mas pode estar a caminho!
Falta controlar o plasma e fazer com que este tenha uma forma específica: para isso poderia ser usado um campo magnético (como o criado por um íman). Precisaríamos também de um revestimento perfurado para esta “lâmina” escaldante. Perfurado, para deixar passar o plasma, mas ao mesmo tempo contendo-o.
O material a usar no revestimento poderia ser cerâmico, do mesmo tipo do que se usa nas naves espaciais que se destinam a sobreviver a reentradas na atmosfera. Este material é capaz de suportar temperaturas muito elevadas graças à sua baixa condutividade térmica.
Ainda assim, este material cerâmico precisa de ser inventado, pois teria de ser capaz de suportar temperaturas da ordem dos 6000 graus Celsius! Notem que estamos a falar de temperaturas da mesma ordem de grandeza das que existem à superfície do Sol!
Deixamo-vos a pensar na proposta de Michio Kaku e desejamos que a Força esteja convosco, sempre!