Atualidade Cosmética 167 Atualidade Cosmética 167 | Page 75

DELEGAÇÃO DO PERNAMBUCO, STAND DA ANASTÁCIO E COLAMIQ: a FCE Cosmetique 2019 veio repleta de novidades e inovações. só agora começa a ser visto na perfu- maria brasileira, muito em decorrência do avanço das criações mais chypradas que tem chegado ao mercado. Para es- sas composições foi criado um acorde de Champagne Rosé. Já a casa de fragrância de origem chilena Cramer, apresentou uma tec- nologia exclusiva de microencapsula- ção de fragrâncias. Fruto de 18 meses de desenvolvimento, o Driscent é uma nova forma de microencapsulação de fragrâncias em pó que inova ao oferecer a fragrância em pó com microencapsu- lação num processo na qual a fragrân- cia é aplicada dentro da microesfera e não ao redor dela. A tecnologia pode ser aplicada em fragrâncias de diversas ca- tegorias de beleza e cuidados pessoais. Mas, o foco inicial da Cramer, reside no mercado de cuidados com os cabelos. Isso explica o porquê de a tecnologia ter sido lançada primeiramente no Brasil. A primeira premissa para o desenvol- vimento da tecnologia foi ambiental. “Precisávamos ajudar os nossos clien- tes a diminuir a sua pegada ambiental e o desenvolvimento do Driscent res- ponde a essa demanda cada vez mais importante para a indústria de várias formas”, explica Michel Ulloa, diretor Comercial de Fragrâncias da Cramer. A microcápsula utilizada pela Cramer é totalmente biodegradável e, como a fra- grância está ?dentro? da microcápsula, o nível de integridade é superior em re- lação à aplicação tradicional. Isso torna o tempo de vida útil dessa fragrância, na média, 50% superior na comparação com a mesma fragrância em sua forma tradicional. Fragrâncias cítricas, que costumam ter validade de 12 meses, com a tecnologia Driscent são válidas por pelo menos 18 meses. De acordo com a Cramer, a tecno- logia Driscent oferece outros atrativos para os clientes, como o Efeito Bloom. Quando o produto é aplicado e as mi- croesferas entram em contato com os cabelos, isso garante uma explosão de fragrância superior na aplicação. O lasting com o Driscent chega a ser 20% superior na comparação com a mesma fragrância no formato tradicional. A tecnologia garante um residual maior, liberando a fragrância ao longo do dia, na medida em que o suor também ajuda a ativar as microcápsulas no cabelo. Em compensação, o Driscent faz com que numa avaliação no PDV, quando o con- sumidor abre a embalagem para cheirar a fragrância, seja menos potente em re- lação à aplicação tradicional. O custo da fragrância com Driscent é mais baixo e o produto é 100% hidros- solúvel e não impacta na formulação. A diferença em termos de aplicação é que por se tratar de um pó, é preciso que a fragrância seja manuseada em um am- biente adequado, como uma sala limpa. “Acredito que em 24 meses, teremos 50% das fragrâncias para a categoria de haircare no Brasil usando a tecnologia Driscent”, conta Michel. # 167 | jun/jul 2019 73 AtuAlidAde COSMÉtiCA Na área de embalagens, a Incom, aproveitou para mostrar sua ampliada oferta de decoração em suas tampas de Surlyn. Agora, os clientes da empresa podem customizar os itens com textu- ras, metalização ou aplicações de heat transfer, por exemplo. A novidade é uma resposta da empresa à dinâmica do mercado de perfumaria no Brasil e no mundo, cada vez mais baseado no lançamento de flankers, novas versões de fragrâncias já existentes. Com o in- vestimento realizado nas linhas de de- coração, a empresa, que conta com cer- ca de 60 modelos de tampas standard, multiplica em várias vezes as possibi- lidade de encontrar uma tampa “úni- ca” para cada projeto, com agilidade e sem a necessidade de investimentos em novos moldes, o que consome tempo e recursos financeiros, ambos escassos para as empresas hoje em dia. Andrea conta que com as novas possibilidade de decoração, a empresa também espe- ra ganhar espaço no mercado de per- fumaria masculino, que busca menos pela cristalinidade e mais por tampas escuras ou metalizadas. “Eu percebi que os clientes que vieram à feira este ano estavam muito focados em negócios e investimento. Eles não estavam aqui apenas para conhecer os fabricantes, queriam re- almente investir e estavam otimistas em relação à situação do Brasil”, com- plementou Juliana Seabra, Gerente de Marketing da Cosmotec.