Atualidade Cosmética 167 Atualidade Cosmética 167 | Page 12

painel MÁRCIO MANSUR (À ESQ.) E BRUNO ROCHA, DA PIERRE ALEXANDER: lançamento de Lygia é o primeiro de uma sequência no novo momento da marca. de volta ao joGo, de novo D esde o final dos anos 1990, a tradi- cional marca Pierre Alexander – que teve o seu auge nos anos 1980 – vive movimentos de retomada dos negócios. Em 2010, Márcio Mansur e Eduardo Luppi, executivos de sucesso e ex-vice- -presidentes na Natura, resolveram encarar o desafio de reconstruir os tempos de glória da empresa. O di- nheiro era curto, de fato, mas faltava aos novos empresários a real noção do que era tocar uma empresa pe- quena, com todas as suas privações e restrições. “Meu salto de empre- endedor mesmo foi há três anos”, reconhece Mansur, que assumiu a participação de outros três sócios ao longo dos últimos anos e hoje é o único acionista da empresa. Nesse processo, o empresário recuou para fortalecer sua posição na região Sul, em especial o Rio Grande, estado de origem da marca e que é o segun- do mais importante para a empresa, atrás apenas de São Paulo. O recuo estratégico rendeu bons frutos para a empresa. Se- gundo Mansur, a empresa cresceu 20% em 2017 e 28% no ano passa- do. Para 2019 a projeção é de mais um ano com 20% de crescimento. “Hoje, a Pierre Alexander está no momento de achar o seu espaço”, explica o empresário. A empresa opera na venda direta mononível, em alguns lugares com binível. Mas é o máximo até o momento. AtuAlidAde COSMÉtiCA 10 # 167 | jun/jul 2019 “Eu sou um tradicionalista, daque- les que acredita nas reuniões de ci- clo... O meu nicho é o de manter o relacionamento. Nós estendemos as mãos para as consultoras come- çarem o seu negócio, mesmo em dificuldades. Com as vicissitudes da vida, acredito que na hora que eu estendo a mão, a pessoa a esten- derá para mim depois caso preci- se”, diz ele. Muito do crescimento da empresa nos últimos três anos é